Hubble, de volta, flagra borboleta espacialNASA, ESA, and the Hubble SM4 ERO Team |
Nebulosa NGC 6302, conhecida como Borboleta, é capturada pela nova câmera do telescópio Hubble |
A NASA anunciou hoje que o telescópio Hubble, com 19 anos de idade, está de volta à ativa. Com sua nova câmera, a Wide Field Camera 3 (WFC3), o Hubble é capaz de encontrar galáxias, aglomerados de estrelas e outros objetos em espectros eletromagnéticos que variam do ultravioleta até quase infra
Astronautas da NASA instalaram os novos instrumentos em maio de 2009, deixando o telescópio pronto para uma nova fase de buscas espaciais. Além de uma nova câmera, eles também repararam equipamentos antigos - tudo para o Hubble poder explorar outras regiões e, quem sabe, concretizar um dos planos mais ambiciosos dos astrônomos: fazer um retrato mais aprofundado do universo em infravermelho, que poderia mostrar galáxias de até 500 milhões de anos jamais vistas.
Enquanto isso não acontece, o telescópio registra outras cenas espetaculares, como a da nebulosa NGC 6302, conhecida como Borboleta.
Apesar da bela aparência, a imagem retrata a morte de uma estrela que, um dia, já teve mais de cinco vezes a massa do Sol. As “asas” são, na verdade, gases aquecidos a quase 2 mil graus Celsius.
A NGC 6302 está na Via Láctea a cerca de 3.800 anos-luz de distância, na constelação de Escorpião, e é tão grande se estende por mais de dois anos-luz. Sua estrela central não pode ser vista, pois está escondida pela poeira, que aparece como uma faixa escura que “prende” a nebulosa no meio.
A imagem foi feita dia 27 de julho com luz visível e ultravioleta. Filtros que isolam as emissões vindas do oxigênio, hélio, hidrogênio, nitrogênio e enxofre foram utilizados na composição da imagem.
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