quarta-feira, 28 de julho de 2010

ESO divulga novas imagens de estrela brilhante

ESO divulga novas imagens de estrela brilhante; confira

A WR22 aparece no centro da imagem composta por filtros vermelho, verde e azul do instrumento de observação  Foto: ESO/Divulgação

A WR22 aparece no centro da imagem composta por filtros vermelho, verde e azul do instrumento de observação

Foto: ESO/Divulgação

Na imagem, as cores compostas pela Nebulosa de Carina, revelando requintados detalhes das estrelas e poeira na região  Foto: ESO/Divulgação

Na imagem, as cores compostas pela Nebulosa de Carina, revelando requintados detalhes das estrelas e poeira na região

Foto: ESO/Divulgação

Este gráfico mostra a localização da Nebulosa Carina e algumas estrelas visíveis a olho nu sob boas condições. A nebulosa em si é marcada como um quadrado verde em um círculo vermelho à esquerda. Esta nebulosa é muito brilhante e pode ser vista também em telescópios pequenos  Foto: ESO/Divulgação

Este gráfico mostra a localização da Nebulosa Carina e algumas estrelas visíveis a olho nu sob boas condições. A nebulosa em si é marcada como um quadrado verde em um círculo vermelho à esquerda. Esta nebulosa é muito brilhante e pode ser vista também em telescópios pequenos

Foto: ESO/Divulgação

Na imagem acima, uma visão panorâmica do campo da Nebulosa Carina   Foto: ESO/Divulgação

Na imagem acima, uma visão panorâmica do campo da Nebulosa Carina

Fonte:Foto: ESO/Divulgação

28 de julho 2010

Descoberta a estrela de maior massa

Astrônomos dizem ter descoberto a estrela de maior massa



Imagem compara a estrela (dir.) com astros do tamanho do Sol (em amarelo) e outros  Foto: ESO/Divulgação

Imagem compara a estrela (dir.) com astros do tamanho do Sol (em amarelo) e outros

Foto: ESO/Divulgação


A estrela, batizada de RMC 136a1, faz parte do agrupamento de estrelas jovens RMC 136a  Foto: ESO/Divulgação

A estrela, batizada de RMC 136a1, faz parte do agrupamento de estrelas jovens RMC 136a

Foto: ESO/Divulgação

A estrela foi encontrada no agrupamento de estrelas RMC 136a (também conhecido como R136) que fica na nebulosa de Tarântula, dentro da Grande Nuvem de Magalhães - uma de nossas galáxias vizinhas  Foto: ESO/Divulgação

A estrela foi encontrada no agrupamento de estrelas RMC 136a (também conhecido como R136) que fica na nebulosa de Tarântula, dentro da Grande Nuvem de Magalhães - uma de nossas galáxias vizinhas

Foto: ESO/Divulgação

A RMC 136a1 pode ser vista no centro da imagem. Segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), astrônomos britânicos descobriram a estrela que tem massa 265 vezes maior do que a do o sol e luminosidade cerca de 10 milhões de vezes mais intensa que a nossa estrela  Foto: ESO/Divulgação

A RMC 136a1 pode ser vista no centro da imagem. Segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), astrônomos britânicos descobriram a estrela que tem massa 265 vezes maior do que a do o sol e luminosidade cerca de 10 milhões de vezes mais intensa que a nossa estrela

Foto: ESO/Divulgação


Astrônomos encontram a estrela de maior massa conhecida, no dia 21 de julho de 2010, às 8h22, a estrela descoberta não é a maior conhecida, e sim a de maior massa. A informação incorreta, fornecida pela BBC Brasil, foi corrigida às 20h06 do mesmo dia.

Grande asteroide pode atingir a Terra em 2182

Cientistas: Grande asteroide pode atingir a Terra em 2182


O impacto pode causar extinção em massa, como o que teria acabado com os dinossauros Foto: Nasa/JPL/Caltech/Divulgação

O impacto pode causar extinção em massa, como o que teria acabado com os dinossauros
Foto: Nasa/JPL/Caltech/Divulgação

Cientistas alertaram que um grande asteroide pode atingir a Terra e estimam que o mais provável é que, se acontecer o impacto, ele ocorra em 24 de setembro de 2182. O asteroide, chamado de 1999 RQ36, tem uma chance em 1 mil de atingir a Terra antes do ano 2200, mas as chances dobram na data estimada. Maria Eugenia Sansaturio e colegas da Universidade de Valladolid, na Espanha, calcularam a data mais provável de impacto através de modelos matemáticos e publicaram a pesquisa no jornal especializado Icarus. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Pode parecer muito tempo, mas, de acordo com os pesquisadores, qualquer tentativa de desviar o 1999 RQ36 tem que acontecer com pelo menos 100 anos de antecedência para ter alguma chance de sucesso.

Descoberto em 1999, o asteroide tem, de acordo com a Nasa - a agência espacial americana -, 560 m de diâmetro. Segundo a reportagem, os cientistas afirmam que, com o seu tamanho, o 1999 RQ36 pode causar uma grande devastação e até extinção em massa.

Como desviar um asteroide
Segundo a reportagem, os pesquisadores discutem há anos maneiras de mudar a trajetória de um asteroide. O método mais conhecido seria detonar uma ogiva nuclear. No último mês, David Dearborn, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos Estados Unidos, defendeu que armas nucleares podem ser a melhor estratégia para esse tipo de trabalho - especialmente em uma combinação de grande asteroide com pouco espaço de tempo para desviá-lo.

Outra ideia citada pela reportagem é a utilização de uma espaçonave com espelhos que refletiriam os raios do Sol em direção ao asteroide. Os gases da superfície poderiam criar um pequeno, mas suficiente, impulso.

Uma terceira opção, certamente a mais barata, seria chocar uma espaçonave contra o asteroide. A pequena força gravitacional da nave seria suficiente para mudar o caminho. Contudo, esse plano precisaria de muito tempo para fazer efeito.

Por que não se tem certeza?
O 1999 RQ36 faz parte de um grupo de asteroides que podem atingir o nosso planeta devido às suas órbitas. Além disso, a sua trajetória é muito bem conhecida graças a 290 observações diferentes por telescópios e 13 medições por radar.

Com tudo isso, como os cientistas não conseguem ter certeza de que ele vai ou não atingir a Terra? O problema é o chamado efeito Yarkovsky. Descoberto em 2003 pelo engenheiro russo de mesmo nome, o efeito é produzido quando, em seu caminho, o asteroide absorve energia do Sol e a devolve ao espaço em forma de calor, o que pode subitamente mudar sua órbita.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

NASA: descobertas de sonda lunar vão de pegadas a "riachos"

A Nasa elegeu as dez observações mais legais de 1 ano da missão da sonda Orbital de Reconhecimento Lunar (LRO). Entre elas, a sonda observou o lado ... Foto: Divulgação

O lado distante da Lua: sempre se referiu de maneira errada a essa face como "lado negro da Lua", mas ela recebe tanta luz quanto a outra face. A LRO está registrando muitos dados dessa metade, ela descobriu, por exemplo, que ela tem as maiores crateras do sistema solar
Foto: Divulgação

A sonda Orbital de Reconhecimento Lunar (LRO, na sigla em inglês) completou no dia 23 de junho um ano na órbita do nosso satélite natural. Para comemorar, a Nasa - a agência espacial americana - elegeu as dez observações "mais legais" do equipamento. Os registros vão de "riachos" lunares aos primeiros passos do homem na Lua.

O lugar mais frio do sistema solar
O lugar mais frio do sistema solar: o local fica no fundo da cratera Hermite, onde a temperatura chega a -248°C. Para se ter uma ideia, os cientistas estimam que a superfície do ex-planeta Plutão chegue a -184°C. Outros locais extremamente frios foram encontrados no fundo de crateras no polo sul do satélite natural  Foto: Divulgação

O lugar mais frio do sistema solar: o local fica no fundo da cratera Hermite, onde a temperatura chega a -248°C. Para se ter uma ideia, os cientistas estimam que a superfície do ex-planeta Plutão chegue a -184°C. Outros locais extremamente frios foram encontrados no fundo de crateras no polo sul do satélite natural

Foto: Divulgação

O lugar mais frio do sistema solar
No ano passado, a sonda encontrou um lugar na Lua, no fundo da cratera Hermite, onde a temperatura chega a -248°C. Segundo os astrônomos, esse é o local mais frio conhecido no Sistema Solar. Para se ter uma ideia, os cientistas estimam que a superfície do ex-planeta Plutão chegue a -184°C. Outros locais extremamente frios foram encontrados no fundo de crateras no polo sul do satélite natural.

Os primeiros passos de astronautas
Os primeiros passos de astronautas: em 1969, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin entraram para a história ao dar os primeiros passos na Lua. Eles passaram cerca de duas horas e meia para tiras fotografias e realizar alguns experimentos científicos. A sonda da Nasa conseguiu registrar imagens do local do pouso da Apollo 11, inclusive de parte do módulo que ficou na Lua, rastros deixados pelos astronautas e outros equipamentos deixados para trás  Foto: Divulgação

Os primeiros passos de astronautas: em 1969, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin entraram para a história ao dar os primeiros passos na Lua. Eles passaram cerca de duas horas e meia para tiras fotografias e realizar alguns experimentos científicos. A sonda da Nasa conseguiu registrar imagens do local do pouso da Apollo 11, inclusive de parte do módulo que ficou na Lua, rastros deixados pelos astronautas e outros equipamentos deixados para trás

Foto: Divulgação


Em 20 de julho de 1969, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin entraram para a história ao dar os primeiros passos na Lua. Eles passaram cerca de duas horas e meia para tiras fotografias e realizar alguns experimentos científicos, antes de retornar ao módulo e iniciar o retorno à Terra. A sonda da Nasa conseguiu registrar imagens do local do pouso da Apollo 11, inclusive de parte do módulo que ficou na Lua, rastros deixados pelos astronautas e outros equipamentos deixados para trás.

As marcas da Apollo 14

As marcas da Apollo 14: a Apollo 14 tinha como uma das missões coletar amostras da borda da cratera Cone. Contudo, após 1,4 km de caminhada, o controle da missão notou que Alan Shepard e Edgar Mitchell estavam com batimentos cardíacos muito acelerados devido ao desgaste. Além disso, a agenda apertada da missão fez com que a Nasa determinasse que os astronautas retornassem, desistindo da empreitada. A LRO achou os rastros dos astronautas e descobriu que eles pararam a apenas 30 m da cratera  Foto: Divulgação

As marcas da Apollo 14: a Apollo 14 tinha como uma das missões coletar amostras da borda da cratera Cone. Contudo, após 1,4 km de caminhada, o controle da missão notou que Alan Shepard e Edgar Mitchell estavam com batimentos cardíacos muito acelerados devido ao desgaste. Além disso, a agenda apertada da missão fez com que a Nasa determinasse que os astronautas retornassem, desistindo da empreitada. A LRO achou os rastros dos astronautas e descobriu que eles pararam a apenas 30 m da cratera

Foto: Divulgação

A Apollo 14 tinha como uma das missões coletar amostras da borda da cratera Cone. Contudo, após 1,4 mil m de caminhada em direção à cratera, o controle da missão notou que Alan Shepard e Edgar Mitchell estavam com batimentos cardíacos muito acelerados devido ao desgaste. Além disso, a agenda apertada da missão fez com que a Nasa determinasse que os astronautas retornassem, desistindo da empreitada. A LRO encontrou o local de pouso e os rastros da Apollo 14 e descobriu que os astronautas precisavam caminhar apenas mais 30 m para chegar à borda da cratera.

Sonda russa perdida

Sonda russa perdida: a sonda Lunokhod 1 percorreu cerca de 10 km da superfície lunar em 1970. Cerca de 10 meses depois, em 1971, os cientistas da Rússia perderam contato com a sonda. Aproximadamente 40 anos depois, em março deste ano, a LRO achou a sonda. Testes com laser confirmaram que era o equipamento russo e que seus espelhos refletores ainda funcionavam perfeitamente, com cinco vezes mais precisão que os do Lunokhod 2, que foram utilizados por anos por cientistas durante experimentos  Foto: Divulgação

Sonda russa perdida: a sonda Lunokhod 1 percorreu cerca de 10 km da superfície lunar em 1970. Cerca de 10 meses depois, em 1971, os cientistas da Rússia perderam contato com a sonda. Aproximadamente 40 anos depois, em março deste ano, a LRO achou a sonda. Testes com laser confirmaram que era o equipamento russo e que seus espelhos refletores ainda funcionavam perfeitamente, com cinco vezes mais precisão que os do Lunokhod 2, que foram utilizados por anos por cientistas durante experimentos

Foto: Divulgação


A sonda robótica russa Lunokhod 1 percorreu cerca de 10 km da superfície lunar em 1970. Cerca de 10 meses depois, em 1971, os cientistas da Rússia perderam contato com a sonda e tentaram encontrá-la lançando lasers em seus espelhos refletores - que retornam o laser na mesma direção. Cerca de 40 anos depois, em março, a LRO conseguiu encontrar a sonda desaparecida. Testes com laser confirmaram que era o equipamento russo e que seus espelhos refletores ainda funcionavam perfeitamente, com cinco vezes mais precisão que os do Lunokhod 2, que foram utilizados durante anos por cientistas em experimentos. A Lunokhod 1 estava a quilômetros de distância de onde a equipe de busca dos anos 70 acreditava.

O lado negro da Lua ou o lado distante da Lua


A ação da gravidade da Terra fez com que a rotação da Lua diminuísse tanto que ela sempre mostra apenas uma face ao nosso planeta. Segundo a Nasa, se referiu de maneira errada à face "escondida" de "lado negro", mas o correto é chamá-la de "lado distante" da Lua, já que ela recebe tanta luz do Sol quanto a face próxima. A agência afirma que a LRO está registrando muitos dados dessa metade do satélite natural, ela descobriu, por exemplo, que ela tem mais crateras e algumas dos lugares mais interessantes da Lua, como as maiores crateras do sistema solar.

Contagem de crateras e pedras

Contagem de crateras e pedras: segundo a Nasa, a grande resolução da câmera do LRO permite o registro de detalhes nunca vistos, principalmente de crateras e pedras lunares, algumas com apenas alguns metros de diâmetro. Os cientistas estudaram os tamanhos, formas e distribuição para comparar as regiões da Lua e também com lugares como a Terra e Marte. Os astrônomos afirmam que esse tipo de estudo ajuda a entender a história natural do sistema solar  Foto: Divulgação
Contagem de crateras e pedras: segundo a Nasa, a grande resolução da câmera do LRO permite o registro de detalhes nunca vistos, principalmente de crateras e pedras lunares, algumas com apenas alguns metros de diâmetro. Os cientistas estudaram os tamanhos, formas e distribuição para comparar as regiões da Lua e também com lugares como a Terra e Marte. Os astrônomos afirmam que esse tipo de estudo ajuda a entender a história natural do sistema solar

Montanhas

Montanhas: enquanto na Terra as montanhas levam milhões de anos para serem formadas - através de uma lento e gradual processo de colisão de placas tectônicas -, na lua mesmo o mais alto monte se forma em minutos. A diferença é que no nosso satélite natural a geografia é mais afetada por asteroides e cometas que se chocam contra a superfície. Durante testes de câmera no ano passado, a LRO pôde registrar a superfície lunar por outro ângulo, mostrando o terreno montanhoso do satélite   Foto: Divulgação

Montanhas: enquanto na Terra as montanhas levam milhões de anos para serem formadas - através de uma lento e gradual processo de colisão de placas tectônicas -, na lua mesmo o mais alto monte se forma em minutos. A diferença é que no nosso satélite natural a geografia é mais afetada por asteroides e cometas que se chocam contra a superfície. Durante testes de câmera no ano passado, a LRO pôde registrar a superfície lunar por outro ângulo, mostrando o terreno montanhoso do satélite

Foto: Divulgação


Enquanto na Terra as montanhas levam milhões de anos para serem formadas - através de uma lento e gradual processo de colisão de placas tectônicas -, na lua mesmo o mais alto monte se forma em minutos. A diferença é que no nosso satélite natural a geografia é mais afetada por asteroides e cometas que se chocam contra a superfície e formam picos que rivalizam em tamanhos com os do nosso planeta. Durante testes de câmera no ano passado, a LRO pôde registrar a superfície lunar por outro ângulo. Imagens da cratera Cabeus, por exemplo, mostram o terreno montanhoso do satélite natural. Além disso, a sonda pôde registrar o momento do impacto da missão LCROSS, que foi enviada à cratera. A LRO foi posicionada de uma maneira que conseguiu registrar tanto a nuvem de gás quanto o calor gerados pelo impacto.

"Riachos"

Riachos: são longas e estreitas depressões na superfície lunar que se assemelham, no seu formato, aos rios na Terra. Algumas são retas, outras são curvas e até sinuosas. Eles são visíveis às imagens de radar, que também podem ser registradas pela LRO. Os cientistas ainda tentam entender como essas estruturas se formaram no nosso satélite natural. Uma das hipóteses é de que eles tenham se formado por rios de magma  Foto: Divulgação

"Riachos": são longas e estreitas depressões na superfície lunar que se assemelham, no seu formato, aos rios na Terra. Algumas são retas, outras são curvas e até sinuosas. Eles são visíveis às imagens de radar, que também podem ser registradas pela LRO. Os cientistas ainda tentam entender como essas estruturas se formaram no nosso satélite natural. Uma das hipóteses é de que eles tenham se formado por rios de magma

Foto: Divulgação



Fossos lunares

Fossos lunares: a LRO está registrando as mais detalhadas imagens de pelo menos dois fossos lunares - gigantescos buracos na superfície lunar. As observações levaram a Nasa a acreditar que esses buracos foram criados pela ação de tubos de magma, possivelmente aliados ao impacto de um meteorito. Segundo a Nasa, um dos fossos, o Marius Hills, tem 65 m de diâmetro e profundidade estimada entre 80 e 88 m, o suficiente para engolir a Casa Branca completamente  Foto: Divulgação
Fossos lunares: a LRO está registrando as mais detalhadas imagens de pelo menos dois fossos lunares - gigantescos buracos na superfície lunar. As observações levaram a Nasa a acreditar que esses buracos foram criados pela ação de tubos de magma, possivelmente aliados ao impacto de um meteorito. Segundo a Nasa, um dos fossos, o Marius Hills, tem 65 m de diâmetro e profundidade estimada entre 80 e 88 m, o suficiente para engolir a Casa Branca completamente

Áreas constantemente iluminadas pelo Sol

Áreas constantemente iluminadas pelo Sol: um dos principais objetivos da LRO é pesquisar a iluminação solar na Lua, que tanto fornece calor como é uma fonte de energia. Com os registros da sonda, os astrônomos conseguiram criar um mapa detalhado da iluminação, descobrindo que algumas áreas que chegam a ficar 243 dias recebendo luz do Sol e nunca tem um período de total escuridão maior que 24 horas  Foto: Divulgação

Áreas constantemente iluminadas pelo Sol: um dos principais objetivos da LRO é pesquisar a iluminação solar na Lua, que tanto fornece calor como é uma fonte de energia. Com os registros da sonda, os astrônomos conseguiram criar um mapa detalhado da iluminação, descobrindo que algumas áreas que chegam a ficar 243 dias recebendo luz do Sol e nunca tem um período de total escuridão maior que 24 horas

Fonte:NASA.Foto: Divulgação


Conheça os 12 homens que pisaram na Lua

Conheça os 12 primeiros homens que pisaram na Lua

Neil Armstrong foi o 1º a pisar na Lua, na missão Apollo 11 Foto: Nasa/Getty Images

Neil Armstrong foi o 1º a pisar na Lua, na missão Apollo 11
Foto: Nasa/Getty Images

Em julho de 1969, há 41 anos, decolou do Cabo Canaveral, nos EUA, o Apollo 11, ônibus espacial que deu início à missão que transformou em realidade um dos sonhos mais antigos da humanidade: a chegada do homem à Lua. O feito, realizado pelo astronauta americano Neil Armstrong seguido do seu colega de missão Buzz Aldrin, no dia 20 de julho daquele ano, ficou marcado na história. Mas, ao contrário do que muitos acreditam, Armstrong e Aldrin não foram os únicos homens a pôr os pés no satélite terrestre. Mais 10 astronautas da Agência Espacial Americana, Nasa, tiveram este mesmo privilégio, porém sem tanta notoriedade. Conheça cada um dos 12 'moonwalkers'.

Neil Armstrong - Apollo 11
Neil Alden Armstrong nasceu em 5 de Agosto de 1930 em Ohio, EUA. Formado em engenharia aeronáutica, com mestrado em engenharia aeroespacial, foi piloto de testes em fábricas de aviões americanas e aviador da Marinha dos EUA. Pilotando um caça, participou da Guerra da Coreia, mas foi como comandante da missão Apollo 11 que Neil Armstrong entrou para a história. Ele foi o primeiro homem a pisar na Lua, no dia 20 de julho de 1969, e a frase "este é um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade" que disse ao pisar em solo lunar é uma das mais conhecidas de todos os tempos.

A escolha de Armstrong para o comando da Missão Apollo - e para ser o primeiro homem a pisar na Lua - foi realizada por uma comissão da Agência Espacial Americana (Nasa) e deveu-se ao perfil discreto, reservado e corajoso do astronauta.

Sua entrada na Nasa aconteceu em 1962, quando foi escolhido para participar de um grupo de astronautas conhecido como Grupo dos Nove, tornando-se o primeiro astronauta civil dos EUA. Sete anos depois, a bordo do Colúmbia, Armstrong comandou a missão mais importante de sua vida, e a mais importante da Nasa até hoje, a Apollo 11.

No desembarque em solo lunar, realizado no Módulo Lunar, ele e seu colega Aldrin fixaram uma bandeira dos Estados Unidos - como símbolo da conquista do país frente à União Soviética e ao mundo - e uma placa com os dizeres ¿Aqui homens do planeta Terra colocaram pela primeira vez o pé na Lua. Nós viemos em paz em nome da humanidade¿. Na placa, a assinatura dos três astronautas da missão e do então presidente dos EUA, Richard Nixon. Os dois astronautas permaneceram 21 horas em solo lunar e recolheram cerca de 46 kg de material do satélite da Terra.

Após retorno ao nosso planeta, Armstrong e os dois colegas permaneceram em isolamento para evitar que possíveis contaminantes existentes na Lua trazidos por eles entrassem em contato com a população. Após sair da quarentena, os três tornaram-se celebridades viajando pelo mundo como representantes do poder tecnológico americano.

Por decisão pessoal, a missão da Apollo 11 foi a última de Armstrong ao espaço. Desconfortável com a fama gerada pela chegada à Lua, o astronauta retirou-se da Nasa em 1971 e tornou-se professor de engenharia na Universidade de Cincinatti, cargo que ocupou até 1980. Atualmente, aos 79 anos, vive em Ohio com sua segunda esposa.

Buzz Aldrin foi o 2º homem a pisar na Lua, na missão Apollo 11  Foto: Nasa/Getty Images
Buzz Aldrin foi o 2º homem a pisar na Lua, na missão Apollo 11

Edwin "Buzz" Aldrin - Apollo 11
Mundialmente conhecido como Buzz Aldrin, o astronauta Edwin Eugene Aldrin Jr. Nasceu em Nova Jersey, nos EUA, em 1930. Buzz foi o segundo homem a pisar na Lua durante a missão Apollo 11, em 20 de julho de 1969, descendo do Módulo Lunar logo atrás do comandante, Neil Armstrong.

Aldrin é formado em engenharia mecânica pela Academia Militar em West Point, doutor em Ciências aeronáuticas pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e foi piloto na Força Aérea dos EUA. Como piloto, participou de 66 missões de combate Coreia. Ingressou na Nasa em 1963, no terceiro grupo de astronautas da Agência Espacial. Em 1969, ele foi escolhido para participar da missão Apollo 11. Foi nessa missão que Buzz e Neil Armstrong entraram para a história ao pisar na Lua.

Após o retorno à Terra, o extrovertido Buzz Aldrin rapidamente assumiu a posição de "porta-voz" da tripulação da Apollo 11, participando de inúmeras entrevistas, programas de TV, rádio e até filmes dedicados à essa conquista americana. O astronauta tem até uma estrela com seu nome na calçada da fama em Hollywood.

A fama rendeu-lhe frutos, mas também problemas. Aldrin sofreu de alcoolismo e depressão durante anos que seguiram a volta á Terra depois da Apollo 11. Esse fato foi, inclusive relatado mais tarde em sua autobiografia. As doenças contribuíram para a sua aposentadoria da Nasa e da Força Aérea Americana.

Apesar da aposentadoria, Aldrin - hoje com 80 anos - participa de projetos em prol da continuidade da exploração espacial, tendo como principal objetivo, a conquista do planeta Marte.

Charles Pete Conrad, da missão Apollo 12, foi o 3º  Foto: Nasa/Getty Images
Charles "Pete" Conrad, da missão Apollo 12, foi o 3º

Charles "Pete" Conrad - Apollo 12
Charles Conrad, conhecido como Pete, nasceu na Filadélfia, Pensilvânia, e graduou-se na Universidade de Princeton. Jovem, se alistou na Marinha onde se tornou um aviador naval. Por suas qualidades, entrou para a escola de pilotos de testes da Marinha, onde foi designado como piloto de testes do projeto, instrutor de voos e engenheiro de performance.

Em setembro de 1962, Pete Conrad foi selecionado como astronauta pela Nasa. Em 1969 ele foi escolhido para o comando da missão Apollo 12 que pretendia fazer a segunda alunissagem da história e resgatar partes de uma sonda não tripulada enviada em 1967, a Survivor 3. E em 19 de novembro de 1969, ele foi o comandante da Apollo 12, quando sagrou-se como o terceiro homem a pisar na Lua.

Depois de voltar à Terra, Conrad serviu como comandante de Skylab I, que colocou a estação espacial americana em órbita. Participou da primeira missão tripulada à estação, a missão Skylab II. A Estação Skylab foi destruída em 1979.

Depois de servir por 20 anos na Marinha dos EUA (11 anos como um astronauta no programa espacial), o Pete se aposentou e assumiu a vice-presidência de operações do canal de televisão americano (ATC).

Em 1990, Pete Conrad juntou a Space Systems Company do empresário Douglas McDonnell e participou da investigação e desenvolvimento da Estação Espacial Freedom. Nessa empresa, participou da elaboração do veículo espacial Delta Clipper ou DC -X, que pertence à Nasa.

Em 1996 entrou para a Espaço Universal Lines (USL). Sob sua liderança, a USL desenvolveu estratégias de negócio para infra-estruturas para a indústria espacial. A ideia da USL é oferecer aos clientes serviços de lançamento espacial da mesma maneira que uma companhia aérea opera aeronaves comerciais.

Conrad faleceu em 08 de julho de 1999 em um acidente de moto na Califórnia. Ele tinha 69 anos. Deixou sua mulher Nancy, três filhos e sete netos.

Alan Bean foi o 4º homem a pisar na Lua  Foto: Nasa/Getty Images

Alan Bean foi o 4º homem a pisar na Lua

Foto: Nasa/Getty Images

Alan Bean - Apollo 12
Alan Bean nasceu em Wheeler, no Texas, em 1932. Como doutor em ciências e ex-piloto de caças, foi selecionado em 1963 para o grupo de astronautas da Nasa. Já na sua primeira missão, a Apollo 12, foi convocado para ser o piloto do Módulo Lunar Intrepid e em 19 de novembro de 1969, foi o quarto ser humano a pisar em solo lunar.

Em 1973 ele comandou a missão Skylab 3, onde fez caminhadas espaciais e ficou 59 dias na Estação espacial americana. Em 1981, Alan Bean encerrou sua carreira como astronauta e tornou-se pintor, sendo o primeiro artista a ter pisado na Lua. Seus quadros retratam suas experiências no espaço.

Alan Shepard foi o 5º a pisar na Lua, na Apollo 14, em 1971  Foto: Nasa/Getty Images

Alan Shepard foi o 5º a pisar na Lua, na Apollo 14, em 1971

Foto: Nasa/Getty Images

Alan Shepard - Apollo 14
Alan B. Shepard, Jr. nasceu em East Derry, New Hampshire, em 1923, e estudou na Academia Naval dos Estados Unidos, em Annapolis, e na Escola de Pilotos de testes. A primeira missão militar de Shepard foi na Segunda Guerra Mundial, a bordo de um destróier, no Oceano Pacífico.

Na década de 1950, Alan foi piloto de diversas aeronaves de combate e de testes em grandes altitudes para o exército norte-americano. Em 1958 era o comandante da esquadra americana no Atlântico e em, 1959, entrou para a Nasa como piloto de testes. Shepard foi um dos sete escolhidos para o Projeto Mercury.

Dos sete astronautas do Mercury, Shepard foi escolhido para a primeira missão tripulada americana para o espaço. Em 15 de abril de 1961, poucas semanas antes do voo de Shepard, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem a chegar ao espaço.

O seu segundo voo ao espaço foi no comando da missão Apollo 14. Esta missão chegou à Lua em 5 de fevereiro de 1971. Pilotando o módulo lunar Antares, ele realizou a mais precisa alunissagem de todo o programa, na primeira missão transmitida pela televisão a cores para todo o mundo.

Shepard ficou conhecido como o primeiro homem a jogar golfe fora da Terra. Ele balançou um taco de golfe por seis vezes em solo lunar para bater em algumas bolas lançando uma a cerca de 400 metros. As bolas jogadas por Shepard permanecem na Lua.

Bem sucedido nos negócios, Alan Shepard se aposentou da Nasa, e foi o primeiro astronauta a se tornar milionário. Shepard faleceu de leucemia aos 74 anos, em 1998.


Edgard Mitchell foi o 6º, na missão Apollo 14  Foto: Nasa/Getty Images

Edgard Mitchell foi o 6º, na missão Apollo 14

Foto: Nasa/Getty Images

Edgar Mitchell - Apollo 14
Edgard Mitchell nasceu em Hereford, Texas, nos EUA. Ele se formou Bacharel em Ciências e fez licenciatura em gestão industrial. Depois entrou para a Marinha americana onde se tornou piloto e, posteriormente, instrutor e piloto de testes.

Depois de um mestrado e um doutorado em ciências aeronáuticas, Mitchell entrou para a Nasa. Ele foi o piloto do módulo lunar na missão Apollo 14, e foi o sexto homem a pisar na Lua.

Hoje ele mora em West Palm Beach, na Flórida.


David Scott foi o 7º, em 1971, na Apollo 15      Foto: Nasa/Getty Images

David Scott foi o 7º, em 1971, na Apollo 15

Foto: Nasa/Getty Images

David Randolph Scott - Apollo 15
David Randolf Scott nasceu em San Antonio em 1932. Piloto, ele entrou para a Nasa em outubro de 1963 e foi o primeiro de seu grupo de astronautas selecionado para voar e a comandar uma missão no espaço.

Em 30 de julho de 1971, no comando da missão Apollo 15, tornou-se o sétimo homem a caminhar na superfície da Lua. Naquele ano o módulo lunar Orion ficou 66 horas sobre a superfície da Lua.

Scott e seu companheiro de pmissão em solo lunar, James Irwin, foram os primeiros a dirigir o Lunar Rover, o veículo lunar. Após 3 dias na Lua, os atronautas trouxeram 82 kg de material lunar para análises na Terra.


James Irwin, o 8º, da Apollo 15  Foto: Nasa/Getty Images

James Irwin, o 8º, da Apollo 15

Foto: Nasa/Getty Images

James Irwin - Apollo 15
James Benson Irwin nasceu em 1930 em Pittsburg. Piloto do exército, entrou para a Nasa e foi o oitavo homem a pisar na Lua na missão Apollo 15 em 30 de julho de 1971. Esta foi a sua única missão no espaço.

Depois da volta à Terra, e deixar a Nasa e a Força Aérea Americana em 1972, fundou a missão cristã High Fligth afirmando que a experiência espacial o aproximou de Deus e aumentou a sua fé.

De todos os 12 homens que pisaram na Lua, Irwin foi o que mais demonstrou ter sido abalado religiosamente com o contato com o satélite terrestre e como o espaço.

James Irwin morreu em 1991 de ataque cardíaco em Glenwood Springs, no Colorado. Ele tinha mulher e cinco filhos.


John Young foi o 9º, na Apollo 16, em 1972  Foto: Nasa/Getty Images

John Young foi o 9º, na Apollo 16, em 1972

Foto: Nasa/Getty Images

John Watts Young - Apollo 16
John Watts Young nasceu em San Francisco, na Califórnia, em 1930. Ele foi selecionado pela Nasa em 1962, no segundo grupo de astronautas da agência. Foi o nono homem a pisar na Lua no comando na missão Apollo 16, em 20 de abril de 1972.

John Young foi um dos mais experientes astronautas americanos, sendo o homem que mais vezes foi ao espaço. Ele foi ao espaço por 6 vezes nos comandos de missões do Projeto Gemini e Apollo e no programa do ônibus espacial.

Em 2004, após 42 anos na Nasa, John Young aposentou-se aos 74 anos de idade. Ainda hoje participa dos encontros semanais entre os astronautas.


Charles Duke foi o 10º, na missão Apollo 16  Foto: Nasa/Getty Images

Charles Duke foi o 10º, na missão Apollo 16

Foto: Nasa/Getty Images

Charles Duke - Apollo 16
Charles Moss Duke Jr , nasceu em Charlotte, em 1935. Duke formou-se na Academia Naval em 1957 e entrou na Força Aérea dos EUA como piloto e instrutor de caças F-86 Sabre, F-101 e F-104. Em 1966, entrou como astronauta na Nasa.

Em 1969, durante a famosa missão Apollo 11, primeira a chegar na Lua, Charles Duke foi o responsável por passar as mensagens dos atrounautas em missão para a base na Terra. Suas palavras respondendo ao aviso de Armstrong e Aldrin quando pousaram na Lua entraram para a história. "Roger Tranquility, we copy you on the ground. You got a bunch of guys about to turn blue here. We are breathing again. Thanks a lot". ("Entendido, Base da Tranqüilidade, recebemos sua mensagem do solo. Vocês fizeram um monte de caras ficarem azuis por aqui. Já podemos respirar de novo. Muito obrigado", em tradução livre).

Em 1971, tornou-se o décimo homem a pisar na Lua como piloto do Módulo Lunar Orion, na missão Apollo 16. Charles Duke aposentou-se da Nasa e da Força Aérea em 1979 e hoje é dono de uma empresa de investimantos financeiros.

Eugene Cernan foi o penúltimo, o 11º, na Apollo 17. Porém, foi o último homem a deixar o solo lunar  Foto: Nasa/Getty Images

Eugene Cernan foi o penúltimo, o 11º, na Apollo 17. Porém, foi o último homem a deixar o solo lunar

Foto: Nasa/Getty Images

Eugene Cernan - Apollo 17
Eugene Andrew Cernan nasceu em Chicago em 1934. Piloto da força aérea americana, Eugene entrou para a Nasa. Ele esteve no espaço três vezes, nas missões Gemini, onde participou de uma viagem espacial tripulada, na Apollo 10, onde sobrevoou o satélite da Terra, e na Apollo 17, onde pisou na Lua em 11 de dezembro de 1972, sendo o 11º homem a realizar o feito.

Ele foi o comandante da missão, a última a pousar na Lua. Apesar de ter sido o penúltimo homem a pisar na Lua, foi o último a deixá-la, já que foi o último a subir no módulo lunar .

Na missão, Cernan e Harrison Schimitt, ficaram 22 horas na superfície da Lua com o Lunar Rover, veículo lunar, e recolheram 35 kg de material para análise em Terra.

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Harrison Schmitt foi o último homem a pisar na Lua, na missão Apollo 17  Foto: Nasa/Getty Images

Harrison Schmitt foi o último homem a pisar na Lua, na missão Apollo 17

Foto: Nasa/Getty Images

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Harrison Schimitt - Apollo 17
Harrison "Jack" Schmitt nasceu em Santa Rita, nos EUA, em 1935. Era geólogo e foi membro do Centro de Astrogeologia dos EUA e, já na Nasa, foi um dos responsáveis pelo treinamento dos astronautas das missões Appolo. Sua formação o diferenciou dos outros astronautas.

O geólogo participou de treinamentos de pilotagem de módulos de comando lunar e foi escolhido para ser um dos integrantes da última missão Apollo a chegar na Lua, a Apollo 17, e, dezembro de 1972. Nesta missão, foi o último homem a pisar em solo lunar da história.

Além de geólogo e astronauta, Harrison foi senador dos Estados Unidos. A carreira política começou em 1975 quando ele deixou a nasa para concorrer ao Senado pelo Estado do novo México.

Ao tentar um segundo mandato, Harrison Schmitt foi derrotado e voltou a trabalhar com astrogeologia. Hoje é consultou na área.

Fonte: Terra

Astrônomos podem ter encontrado a maior estrela do universo

A estrela, batizada de RMC 136a1, faz parte do agrupamento de estrelas jovens RMC 136a Foto: ESO/Divulgação

A estrela, batizada de RMC 136a1, faz parte do agrupamento de estrelas jovens RMC 136a
Foto: ESO/Divulgação

Astrônomos britânicos descobriram o que se acredita ser a maior estrela do universo, cuja massa atual é 265 vezes maior do que o sol e a luminosidade cerca de 10 milhões de vezes mais intensa.

Usando o Telescópio Extremamente Grande, no Chile, da Organização Europeia para a Investigação Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, na sigla em inglês) - que reúne 14 países - e informações de arquivo capturadas pelo telescópio espacial Hubble, da agência americana (Nasa), a equipe liderada pelo astrofísico Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, calculou que a massa da estrela gigante teria sido 320 vezes maior que a do sol no momento de sua formação, ou seja, pelo menos o dobro da massa da maior estrela já encontrada.

A estrela, batizada de RMC 136a1, faz parte do agrupamento de estrelas jovens RMC 136a. Os astrônomos também encontraram outras estrelas imensas no agrupamento NGC 3603. Ambos agrupamentos estelares foram apelidados de "fábricas de estrelas", já que novos astros se formam constantemente a partir da extensa nuvem de gás e poeira das nebulosas.

O NGC 3603 fica a 22 mil anos-luz do sol, na Nebulosa da Tarântula, e o RMC 136a fica em uma galáxia vizinha à nossa, a 165 mil anos-luz de distância, a Grande Nuvem de Magalhães.

Segundo o artigo publicado na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, a expectativa é de que estrelas colossais como as encontradas existam apenas durante alguns milhões anos, antes de explodirem. A existência de estrelas como essas, afirmam astrônomos, era mais comum no início do universo.

Planetas
Ainda segundo os cientistas, é pouco provável que alguma dessas estrelas venha a ter planetas orbitando a seu redor, já que demoram mais tempo para serem formados que a "curta" vida das estrelas.

Muitas das estrelas observadas têm temperatura superior a 40 mil graus centígrados - mais de sete vezes superior à temperatura do sol - além de serem dezenas de vezes maiores e milhões de vezes mais brilhantes que o astro.

"Ao contrário dos humanos, essas estrelas nascem pesadas e vão perdendo peso ao envelhecer", disse Crowther.

"Com um pouco mais de um milhão de anos, a estrela mais extrema, a RMC 136a1 já está na 'meia idade' e passou por um programa intenso de 'emagrecimento', perdendo mais de um quinto de sua massa inicial neste período, ou mais de 50 massas solares."

Se a RMC 136a1 substituísse o sol em nosso Sistema Solar, "a sua grande massa reduziria a duração de um ano na Terra para apenas três semanas e banharia o planeta em uma radiação ultravioleta incrivelmente intensa, tornando a vida impossível em sua superfíce", afirma Raphael Hirschi, da Universidade de Keele, integrante da equipe.

Estrelas como essas são extremamente raras e se formam apenas nos agrupamentos estelares mais densos. Se houvesse algum planeta dentro do agrupamento RMC 136, o céu nunca escureceria, já que a densidade de estrelas na região é 100 mil vezes maior do que em torno do sol e muitas delas são extremamente brilhantes.

A descoberta ainda confirmou a hipótese anterior dos astrônomos, de que há um tamanho máximo para estrelas, e a RMC 136a1 levou os cientistas a estenderem este limite.

Fonte:BBC

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Novos fósseis de crocodilo

Palentólogos fazem escavações na Nigéria  Foto: Reuters

Palentólogos fazem escavações na Nigéria

Foto: Reuters


Os novos fósseis foram escavados no que hoje é o deserto do Saara   Foto: Reuters

Os novos fósseis foram escavados no que hoje é o deserto do Saara


Foto: Reuters

Reconstrução artística do CrocCão  Foto: National Geographic

Reconstrução artística do CrocCão

Foto: National Geographic

O CrocPato era comprido, tinha um focinho saliente e pontiagudo   Foto: National Geographic

O CrocPato era comprido, tinha um focinho saliente e pontiagudo

Foto: National Geographic

Reconstrução artística do CrocRato  Foto: National Geographic

Reconstrução artística do CrocRato

Foto: National Geographic


Reconstrução artística do CrocCão  Foto: National Geographic

Reconstrução artística do CrocCão


Foto: National Geographic


Paleontólogo Paul Sereno ao lado das espécies descobertas -  CrocSuper, CrocJavali (em cima, à dir.), CrocPanqueca (em baixo, à  dir.), CrocRato, CrocCão e CrocPato  Foto: National Geographic

Paleontólogo Paul Sereno ao lado das espécies descobertas - CrocSuper, CrocJavali (em cima, à dir.), CrocPanqueca (em baixo, à dir.), CrocRato, CrocCão e CrocPato

Foto: National Geographic


Descobertas de fósseis

1.Amador descobre fóssil de nova espécie de pterossauro


Representação artística mostra o  Aetodactylus halli  ao voar nos  céus do Texas Foto: Universidade Southern Metodist/Divulgação

Representação artística mostra o Aetodactylus halli ao voar nos céus do Texas
Foto: Universidade Southern Metodist/Divulgação

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Segundo pesquisadores, o que surpreende na descoberta é que o  animal tinha dentes, o que era raro nos pterossauros da América do Norte   Foto: Universidade Southern Metodist/Divulgação

Segundo pesquisadores, o que surpreende na descoberta é que o animal tinha dentes, o que era raro nos pterossauros da América do Norte

Foto: Universidade Southern Metodist/Divulgação

Cientistas descobriram que um fóssil descoberto em 2006 próximo a uma estrada no Estado americano do Texas pertence a uma nova espécie de réptil voador, ou pterossauro, chamada de Aetodactylus halli. O nome é uma homenagem ao homem que achou o fóssil, Lance Hall, membro da Sociedade Paleontológica de Dallas e que procura fósseis por hobby. As informações são da Live Science.

De acordo com os cientistas da Universidade Southern Metodist, o animal encontrado tinha cerca de 2,7 m de envergadura e vivia há 95 milhões de anos na região que hoje é o norte do Texas.

Hall afirma à reportagem que acreditava que tinha encontrado uma concha de ostra quando explorava um pequeno vale. "Eu comecei a remover a terra e notei que era a mandíbula de alguma coisa, mas eu não tinha ideia do quê. Estava de cabeça para baixo e quando eu virei e na parte do focinho não tinha nada além de uma longa fila de buracos de dentes", disse Hall.

Mais tarde, cientistas lhe disseram que pertencia a um pterossauro, grupo de animais que dominou os céus por mais de 200 milhões de anos e foi extinto junto com os dinossauros, além de muitas plantas e outros animais.

A mandíbula encontrada tem cerca de 38 cm e restavam apenas dois dos 54 dentes, segundo o paleontólogo Timothy S. Myers, que identificou e nomeou o animal. Os cientistas acreditam que pelo espaçamento entre eles, os dentes superiores e inferiores se cruzavam quando o pterossauro fechava a boca.

Os pesquisadores afirmam que o mais surpreendente nesse animal é justamente o fato de ele ter dentes, já que seus parentes que viviam na América do Norte não costumavam ter dentes, com uma exceção, o Coloborhynchus.


2.Descoberto primeiro fóssil de tiranossauro no hemisfério sul


A descoberta, pela primeira vez no hemisfério sul, de fósseis de um tiranossauro, lança nova luz sobre a evolução destes dinossauros, dos quais se pensava que vivessem exclusivamente no hemifério norte, revelou um estudo publicado nesta quinta-feira. Um osso do quadril deste animal, com 30 cm, foi descoberto na Dinosaur Cove, em Victoria, sudeste da Austrália, um sítio geológico que remonta pelo menos a 105 milhões de anos.

"O osso, sem dúvida, pertencia a um tiranossauro, já que estes dinossauros carnívoros têm quadris muito específicos e reconhecíveis", disse Roger Benson, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, um dos autores deste estudo publicado na edição desta sexta-feira da revista Science. "Esta descoberta é muito interessante porque anteriormente só foram encontrados fósseis de tiranossauros no hemisfério norte, o que levou os paleontólogos a pensar que nunca haviam conseguido chegar ao sul", acrescentou.

"Embora tenhamos um único osso, ele prova que há 110 milhões de anos, pequenos tiranossauros como este poderiam ter vivivo em qualquer parte do planeta", disse Benson. "Esta descoberta demonstra que os tiranossauros chegaram ao hemisfério sul no princípio de sua evolução e que poderiam ser encontrados outros fósseis na África, na América do Sul e na Índia", observou, por sua vez, Paul Barrett, paleontólogo do Museu de História Natural de Londres.

Os ossos fossilizados encontrados na Austrália pertenceram a um tiranossauro de 3 m de comprimento e 80 kg. O animal devia ter cabeça grande e braços curtos, caraterísticas próprias destes dinossauros. O novo espécime, chamado "NMV P186069", era muito menor que os seus descendentes, os enormes Tiranosaurios Rex, com 12 m de comprimento e 4 t de peso, que dominaram o ecossistema há 70 milhões de anos até o fim do período Cretáceo, que começou há 145,5 milhões de anos e terminou há 65,5 milhões de anos.

Seu pequeno ancestral australiano viveu 40 milhões de anos antes, em uma época em que o único continente terrestre, conhecido como Pangea, começou a se fragmentar para dar lugar, gradativamente, ao atual mapa-múndi. Este pequeno tiranossauro vem de um tempo em que América do Sul, África, Antártida e Austrália já tinham se separado dos continentes do norte, mas ainda formavam um bloco entre eles.

"Ainda nos resta saber mais sobre estes primeiros tiranossauros e porque foram extintos, dando lugar apenas aos gigantescos T. Rex", disse Benson.


AFP

Cientistas franceses conseguiram identificar mais de 350 fósseis de minúsculos animais que viveram nos tempos dos dinossauros, utilizando uma técnica que permitiu observar com detalhes, pela primeira vez, pedaços de âmbar completamente opacos.

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A análise de dois quilos de material retirado do sítio de Charentes, no sudoeste da França, revelou a presença de insetos, ácaros, aranhas e crustáceos que viveram há cerca de 100 milhões de anos, no período Cretáceo, que sucede o período Jurássico da era Mesozóica.

A pesquisadora Malvina Lak, da Universidade de Rennes, disse que os animais descobertos são muito pequenos - um dos ácaros mede 0,8 mm e um fóssil de vespa, apenas 0,4 mm.

"O tamanho desses organismos se deve provavelmente ao fato de que animais maiores seriam capazes de escapar da resina, enquanto os pequenos eram capturados com mais facilidade", ela disse.

A pesquisa envolveu cientistas do Museu de História Natural de Paris e da Instalação Européia de Radiação por Síncrotron (ESRF, sigla em inglês). Os raios-X intensos utilizados na pesquisa são a única maneira pela qual se pode visualizar e estudar inclusões tão pequenas no âmbar.

Analisar a resina fóssil, que protege a casca de árvores do ataque de insetos, tem sido um dos desafios de paleontólogos, porque sua versão opaca - que compõe até 80% de todo o âmbar em sítios paleontológicos como o de Charentes - não permite análise a olho nu.

"Há muitos anos os pesquisadores vêm tentado estudar este tipo de âmbar, sem sucesso. É a primeira vez que conseguimos revelar e estudar o fóssil contido nele", disse o paleontólogo da ESRF Paul Tafforeau.

Para Malvina Lak, o sucesso do projeto mostra a importância dos equipamentos da ESRF no estudo de fósseis. "O âmbar opaco abriga muitos aspectos de vidas passadas em nosso planeta que ainda não conhecemos. O uso de fontes de síncrotron (acelerador de partículas) de terceira geração vai continuar a ter um papel importante em revelá-los", disse ela.

Fonte:BBC

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Cientistas descobrem fóssil de superpredador no RS

De acordo com os pesquisadores, os tecodontes são ancestrais dos  dinossauros e das aves  Foto: Ulbra/Divulgação

De acordo com os pesquisadores, os tecodontes são ancestrais dos dinossauros e das aves

O paleontólogo Sérgio Cabreira (dir.) diz que este é o maior e  mais conservado esqueleto já encontrado de Prestosuchus chiniquensis   Foto: Ulbra/Divulgação

O paleontólogo Sérgio Cabreira (dir.) diz que este é o maior e mais conservado esqueleto já encontrado de Prestosuchus chiniquensis

Foto: Ulbra/Divulgação


Fóssil foi descoberto após ficar parcialmente exposto pela chuva   Foto: Ulbra/Divulgação

Fóssil foi descoberto após ficar parcialmente exposto pela chuva

Foto: Ulbra/Divulgação

Fósseis de 480 milhões de anos explicam melhor a "explosão da vida"


Pesquisa indica que animais, como o artrópode da imagem, viveram  por muito mais tempo do que se imaginava Foto: Universidade de  Yale/Divulgação

Pesquisa indica que animais, como o artrópode da imagem, viveram por muito mais tempo do que se imaginava
Foto: Universidade de Yale/Divulgação


Uma pesquisa da universidade americana Yale no Marrocos descobriu que alguns dos mais estranhos animais já descobertos no planeta viveram muito mais do que se imaginava, pelo menos 10 milhões de anos. As espécies em questão eram do período Cambriano (de 542 milhões a 488 milhões de anos atrás), mas chegaram a viver no início do Ordoviciano (de 488 a 471 milhões de anos atrás). Essas descobertas podem mudar algumas crenças científicas, como, por exemplo, a de que esses seres "esquisitos" viveram por pouco tempo. As informações são da Nature.

Segundo a própria universidade explica, o Cambriano - uma época em que a vida era essencialmente marinha - é conhecido também como "explosão cambriana", devido ao súbito aparecimento da maioria dos grandes grupos animais e o estabelecimento de um complexo ecossistema. Esse período foi seguido pelo "evento da grande biodiversificação ordoviciana", quando o gênero de animais marinhos cresceu exponencialmente.

Os pesquisadores analisaram mais de 1,5 mil espécimes encontradas em um deserto no Marrocos. Segundo Derek Briggs, um dos autores do estudo, a maioria dos fósseis do Ordoviciano mostram a parte mais duras dos animais, como conchas, mas os descobertos no Marrocos preenchem parte dessa lacuna.

A equipe catalogou pelo menos 50 tipos de animais de corpo macio, inclusive alguns que se sabia apenas que viveram em períodos anteriores ou até posteriores. Segundo Peter Van Roy, também autor da pesquisa, disse à reportagem que, se falarmos de espécie, são todas novas, mas em se o assunto for família, cerca de dois terços delas são do mesmo tipo encontrado no fim do Cambriano.

Seres bizarros
O Cambriano nos deixou como marca diversos seres completamente estranhos, como o halkieria - uma espécie de lesma "encouraçada" -, ou a hallucigenia - parecida com uma centopeia, mas com diversos espinhos pelo corpo - e ainda a opabina, que tinha cinco olhos e um longo nariz com uma ponta chamativa.

Fósseis que revelam a parte macia do corpo desses animais são mais difíceis de serem encontrados, principalmente pelo fato de a fossilização requerer condições raramente atendidas como, por exemplo, um deslizamento que deixe longe do corpo do animal seres que se alimentarão da carcaça, além de bactérias que precisam de oxigênio.

Como são raros os fósseis de animais de corpo mole do Cambriano, os cientistas têm dificuldade em entender por quanto tempo viveram essas espécies. A pesquisa de Yale mostrou como alguns desses seres, como o halkieria, viveram no oceano aberto do período Ordoviciano. Segundo Young, as descobertas põem um fim à ideia de que esses seres bizarros eram apenas uma "grande experiência" que não durou muito tempo.

Fonte:Terra

Primeiros britânicos chegaram há 950 mil anos e eram canibais


Concepção artística mostra como seria a vida na região de  Happisburgh há cerca de 800 mil anos  Foto: Divulgação

Concepção artística mostra como seria a vida na região de Happisburgh há cerca de 800 mil anos

Foto: Divulgação


Artefatos e fósseis descobertos no Reino Unido indicam que nossos  ancestrais chegaram ao norte da Europa há mais de 780 mil anos Foto: AP

Entre os fósseis encontrados, um dente de mamute (à esquerda), restos de uma hiena (centro) e uma mandíbula de castor gigante extinto. As peças foram exibidas no Royal Institution, em Londres
Foto: AP

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Cientistas acreditam que sua similaridade com outros homens  pré-históricos encontrados na Espanha indicam que podem ter sido  canibais  Foto: AP

Cientistas acreditam que sua similaridade com outros homens pré-históricos encontrados na Espanha indicam que podem ter sido canibais

Foto: AP

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Milhares de ancestrais do ser humano caçavam e pescavam animais  como mamutes, alces gigantes e veados  Foto: AP

Milhares de ancestrais do ser humano caçavam e pescavam animais como mamutes, alces gigantes e veados

Foto: AP


Arqueólogos britânicos apresentaram nesta quarta-feira um tesouro em ferramentas de pedra e restos fossilizados de plantas e animais que foram encontrados em Norfolk, Reino Unido. Segundo os pesquisadores, os achados indicam que os primeiros seres humanos chegaram à região há 950 mil anos, vindos da África, e estabeleceram-se na região de Happisburgh, que seria o berço da civilização britânica.

Pelas peças encontradas, os arqueólogos afirmam que a população na época não era pequena e sim formada por milhares de indivíduos. Com testas baixas e grossas sobrancelhas, esses seres humanos primitivos caçavam grandes animais como mamutes, veados e alces gigantes, além de praticar a pesca.

Pela similaridade com outro homem pré-histórico encontrado na Espanha, que era canibal, os cientistas suspeitam que essa população também tivesse essa característica.

De acordo com os arqueólogos, os achados, provavelmente, levarão a uma reavaliação dos conhecimentos sobre a adaptação e os recursos dos primeiros seres humanos na região, pois mostram que eles tinham conhecimento e tecnologia para sobreviver em climas mais rigorosos.

"Os artefatos de pedra são extremamente importantes porque eles não só são muito mais antigos do que outros achados na região, mas estão associados a um único conjunto de dados ambientais, que dá uma imagem clara da vegetação e clima da época. Isso indica que os primeiros seres humanos que viveram no Reino Unido sobreviveram em um clima mais frio do que a região apresenta hoje", afirma o Dr. Nick Ashton, um dos responsáveis pela descoberta, em entrevista ao jornal Daily Mail.

Com informações de agências.