sexta-feira, 9 de julho de 2010

Buracos negro próximo da Terra

Nasa registra fusão de buracos negros próxima à Terra

Imagem mostra a fusão de dois buracos negros Foto:  NASA/Divulgação

Na imagem, o ponto brilhante no centro representa os buracos negros interagindo e a poeira cósmica (em vermelho, laranja e amarelo) são os dados captados pelos instrumentos do Chandra X-ray
Foto: NASA/Divulgação


A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quarta-feira a imagem de uma fusão entre dois buracos negros a apenas 3 mil anos-luz de distância da Terra. A interação no sistema NGC 6240 foi registrada a partir de fotos captadas pelo observatório espacial Chandra X-ray e pelo telescópio Hubble.

Na imagem, o ponto brilhante no centro representa os buracos negros e a poeira cósmica (em vermelho, laranja e amarelo) são os dados captados pelos instrumentos do Chandra X-ray.

Segundo os cientistas, os buracos negros estavam próximos um do outro e se atraíram por estarem no meio de um espiral durante um processo que começou há cerca de 30 milhões de anos. A estimativa dos astrônomos é que os dois devam se fundir em algumas dezenas ou centenas de milhões de anos, gerando um buraco negro muito maior.

A Nasa informou que encontrar e estudar a fusão de buracos negros é um campo muito ativo da pesquisa em astrofísica. Desde 2002, tem havido grande interesse no prosseguimento das observações com o NGC 6240, assim como a busca por outros sistemas semelhantes. No entanto, entender o que acontece quando estes objetos espaciais interagem ainda intriga os cientistas.

Os especialistas acreditam que a formação de múltiplos sistemas de buracos negros é comum no universo, uma vez que muitas galáxias sofrem colisões e se fundem. Na opinião dos cientistas, a fusão entre buracos negros pode ser a mais poderosa fonte de ondas gravitacionais existente no universo.

Fonte:NASA/Divulgação
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2.Novo tipo de buraco negro tem 500 vezes o tamanho do Sol


O novo tipo, batizado de HLX-1, pode ajudar os cientistas a  entender as origens dos buracos negros supermassivos Foto: Heidi  Sagerud/ESA/Divulgação

Ilustração mostra o HLX-1, que pode ajudar os cientistas a entender as origens dos buracos negros supermassivos
Foto: Heidi Sagerud/ESA/Divulgação

Uma equipe internacional de cientistas descobriu uma nova classe de buracos negros médios, com tamanho 500 vezes superior ao do Sol. O novo tipo, batizado de HLX-1 (Hyper Luminous X-Ray source 1) fica em uma galáxia situada a 290 milhões de anos-luz da Terra e foi detectado pelo Observatório Newton X-ray, da ESA, agência espacial europeia. As informações são do jornal espanhol El Mundo.

Os responsáveis pelo estudo, do Centro de Estudos Espaciais des Rayonnements de Toulouse, na França, disseram que o achado indica um importante avanço para entender as origens dos buracos negros supermassivos que se encontram no centro da Via Láctea, onde fica a Terra, e em outras galáxias.

Apesar da comunidade internacional ter dúvidas sobre a existência de uma categoria com tamanho intermediário, os responsáveis pela investigação acreditam que esta prova seja a mais concreta encontrada até agora. O estudo foi publicado na última edição da revista científica Nature.

Até o momento, as duas categorias de buracos negros reconhecidas eram a de supermassivos - com tamanho de vários milhões ou bilhões de vezes superior ao do Sol -, ou de massa estelar - com tamanho semelhante ao de uma estrela.

"Está amplamente aceita a teoria de que os buracos negros de massa estelar se formam a partir de grandes estrelas agonizantes, mas ainda desconhecemos como se formam os supermassaivos", explicou Sean Farrel, pesquisador da Universidade de Leicester e um dos autores da pesquisa. Segundo ele, "uma teoria é que podem ser formados por certo número de buracos negros intermediários, mas antes é preciso provar sua existência".

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3.Telescópio Hubble registra show de luzes em buraco negro


A explosão de luz veio de uma bolha de matéria chamada HST-1 um  raio de gás quente produzido por um buraco negro que fica no centro da  M87 Foto: Nasa/Divulgação

A explosão de luz veio de uma bolha de matéria chamada HST-1
Foto: Nasa/Divulgação

O telescópio espacial Hubble, da Nasa (agência espacial americana), testemunhou um verdadeiro show de luzes vindo de um buraco negro no centro de uma galáxia.

A explosão de luz veio de uma bolha de matéria chamada HST-1, embutida em um jato de matéria, um poderoso e estreito raio de gás quente produzido por um buraco negro que fica no centro de uma galáxia elíptica e gigantesca, a M87.

O HST-1 é tão brilhante que está ofuscando até o centro brilhante da galáxia M87, cujo buraco negro é um dos maiores já descobertos. A massa de gás brilhante tem dado um espetáculo para astrônomos. Os cientistas observaram o brilho estável do HST-1 por vários anos, até que ele se apagasse. E então o HST-1 se reacendeu e agora os astrônomos afirmam que é difícil prever o que vai acontecer.

O telescópio Hubble está observando esta atividade nos últimos sete anos, fornecendo imagens detalhadas dos eventos. O telescópio dá aos astrônomos uma visão única, próxima do ultravioleta do jato de luz que os telescópios na Terra não conseguem alcançar.

"A visão precisa do Hubble permite definir o HST-1 e separar do buraco negro", afirmou o o astrônomo Juan Madrid, da Universidade McMaster, em Hamilton, no Canadá.

Madrid reuniu sete anos de imagens de arquivo do jato de luz, capturadas pelo Hubble, incluindo as mudanças no comportando do HST-1 durante o tempo. O jato de luz pode fornecer dados sobre a variação de jatos em buracos negros de galáxias distantes, que são difíceis de estudar por estarem tão longe da Terra.

A galáxia M87, por exemplo, está a 54 milhões de anos-luz da Terra, no Grupo de Virgem, uma região próxima no universo, com a maior densidade de galáxias.

"Não esperava que o jato na M87, ou que qualquer outro jato em um buraco negro, aumentasse o brilho da maneira que este jato faz", disse Madrid.

"Ficou 90 vezes mais brilhante que o normal. A questão é: isto ocorre com todos os jatos ou núcleos ativos, ou estamos observando um comportamento incomum da (galáxia) M87?", questionou o astrônomo.

Razões para o brilho
Apesar das muitas observações feitas pelo Hubble e outros telescópios, os astrônomos não tem certeza da causa do brilho.

Uma das explicações mais simples é que o jato atingiu uma linha de poeira ou nuvem de gás e então está brilhando devido à colisão. Outra possibilidade é que as linhas do campo magnético do jato estão espremidas, juntas, o que libera uma grande quantidade de energia.

Este fenômeno é semelhante à maneira como se desenvolvem as explosões solares e é até um mecanismo de criação das auroras na Terra. Agora, o astrônomo Juan Madrid espera que as observações futuras do HST-1 revelem a causa da atividade misteriosa.

"Esperamos que as observações nos forneçam algumas teorias com boas explicações sobre os mecanismos que estão causando os jatos de luz", afirmou.

"Os astrônomos querem saber se esta é uma instabilidade intrínseca ao jato quando abre caminho para fora da galáxia ou se pode ser outra coisa", acrescentou.

.Fonte:Terra..

2 comentários:

Cyro disse...

tenho 14 anos (não quero ser astronmo)más adorei oque voçê publicou,me esclareceu muitas duvidas.
Adorei obrigado pelas informações consedidas

matheus disse...

Cara, mt top seu site! Amo o estudo sobre o universo, as galaxias, a via láctea... mt top!