quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Jupter: tempastades rgistradas

Nasa registra tempestade em Júpiter e vulcão em Io


Imagem mostra erupção do vulcão Tvashtar, na lua de Júpiter Io
Imagem mostra erupção do vulcão Tvashtar, na lua de Júpiter Io
09 de outubro de 2007
Reuters

Uma nave da Nasa, a agência espacial americana, registrou uma tempestade elétrica em um dos pólos do planeta Júpiter, informa a Reuters nesta terça-feira. A sonda New Horizons estudou alguns comportamentos de Júpiter durante sua passagem pelo maior planeta do sitema solar.

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A Nasa divulgou as descobertas científicas da missão na revista Science, mas já havia apresentado seus destaques no começo do ano.

As imagens da missão que mostram os pequenos anéis em torno do planeta. A sonda registrou ainda o comportamento da cauda magnética que o planeta gasoso deixa em sua trajetória e a atividade vulcânica na lua Io, que orbita Júpiter.

Para Jeff Morre, da equipe científica responsável pela sonda, "o encontro ocorreu da melhor forma possível".

Uma das fotos que mais impressionou os técnicos da Nasa foi uma do satélite de Júpiter, famoso por seus vulcões ativos. A erupção do vulcão Tvashtar soltou uma coluna de fumaça em forma de guarda-chuva que subiu 320 km da superfície de Io.

Enquanto estava por ali, a nave mais rápida já lançada da Terra voltou suas câmeras e sensores para Júpiter e para suas quatro maiores luas, fazendo cerca de 700 observações.

"Por uma sorte incrivelmente boa, chegamos por acaso no momento em que uma dessas raras 'supererupções' ocorreu", disse Moore.

A New Horizons permitiu que os cientistas entendessem melhor a dinâmica atmosfera jupiteriana. Por exemplo, eles viram raios nos dois pólos, fenômeno antes só testemunhado na Terra.

Também já foram detectados relâmpagos em outros lugares de Júpiter. As novas conclusões mostraram que os raios não se concentram perto do equador do planeta, o que sugere que as nuvens de convecção são provocadas por diferenças térmicas em todo o planeta, segundo os cientistas.

A New Horizons, que tem o tamanho de um piano, atingiu em 28 de fevereiro a sua aproximação máxima com Júpiter, e em seguida usou a considerável gravidade do planeta gasoso para lhe dar impulso na direção de Plutão, aonde deve chegar em julho de 2015.

Com agências internacionais

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