domingo, 13 de abril de 2008

CRENÇA: A TRINDADE



Santíssima Trindade






Esculturas



pagã da doutrina

católica “à Trindade”

Esta escultura abaixo de séculos de

existência,na França representa

a coroação da "virgem "Maria pela Trindade.




Esta crença da Trindade levou a crença em Maria

Como a "Mãe de Deus".


Quanto mais se aprofundar nos estudos

vai se constatando a crença tritariana,

entre os adventistas

tem levado o atual

povo de Deus do Israel espiritual a IASD

para o lado da idolatria(adoção do uso

de imagens e proibidas de acordo

com o segundo mandamento da lei de Deus)
e para o lado do ecumenismo

(União ou associação com povos
que pisama lei de Deus e dela fazem

pouco caso)

Não se espante com o que você

verá,lembre-se ,que o mesmo, já
ocorreu no passado com o povo escolhido

por Deus :o Israel literal
(Ver I Reis 11:33;II Reis 23:13;
Juízes 2:11 - 13 e Ezequiel 8:1 - 18)



O Historiador Will Durannt observou:


"O cristianismo não destruiu o paganismo;ele o adotou do

Egito vieram
as idéias de uma trindade divina"

E no livro Egyptian Religion (Religião Egipcia),

Sieagfried Morenz diz:

"A trindade era uma das principais preocupãções

dos teólogos egípcios"..Três deuses são

combinados e tratados como se.fosse um

único ser ,a quem se dirige no singular.

Deste modo,a força espiritual da religião

egipcia mostra ter um vínculo doeto com a

teologia cristã ou cristianismo



"A tríade dos Grandes Deuses"


Muitos séculos antes de Cristo havia o tríades,

ou TRINDADES,de deuses na antiga Babilônia e

Assíria

"A Enciclopédia Larousse de Mitologia"

francesa fala de uam destssas tríades,

ou TRINDADES,naquela região da Mesopotâmia.

"O Universo era dividido em três regiões,cada

qual se tornando domínio de um Deus.

Na parte de ANU era o céu;

A terra era a parte ENLIL;

e o EA tornou-se o governante das águas


JUntos formaram o tríade ou a TRINDADE dos

grandes deuses".




TRINDADE HINDU


Shiva


.(em inglês)

Diz a respeito de uma trindade hindu

que existia a séculos antes de Cristo:

1.Chiva é um dos deuses da TRINDADE

.Diz que ele é o
deus da destruição.Os outros dois deuses são:

2.Brama, o deus da criação;

3.Vixenu,o deus da preservação.

.Para indicar este três processos são UM só é

o mesmo ,os três deusse são combinados

são combinados
numa só forma única".

Publicada por A.Parthasarathv,Bombaim

Por todo mundo antigo,retomando a Babilônia´a

adoração de deuses
pagãos agrupdos
em três ou tríades e ou TRINDADE,

era comum.Esta influência era
também importante e prevalecia no Egito;

na Grécia e em Roma,muitos séculos antes

e durante e depois do periodo de Cristo
E após a morte dos apóstolos
,tais crenças pagãs passaram
a invadir o cristianismo.

No prefácio do livro Hitory of Cristianity,

de Edward Gibon,diz:

"Se o paganismo foi conquistado pelo

cristinismo é igualmente
verdade que o cristianismo foi corrompido pelo paganismo.

O puro deísmo dos
primeiros cristãos..foi mudado, pela igreja
de Roma para o
iincompreensível dogma da TRINDADE.

Muitos

dogmas pagãos inventados
pelos egípcios e idealizado por PLATÃO,foram

retidos como sendo dignos de crença.

rafael2.jpg (33165 bytes)

Escola de Platão

O dicionário do Conhecimento Religioso

menciona que muitos dizem que a TRINDADE

"é a corrupção
emprestada de religiões
pagãs e enxertada na fé cristã".
E "O Paganismo
no Nosso Cristianismo,declara:"
"A origem da TRINDADE é inteiramente pagâ.

É por isso que na Enciclopédia de Religião

e Ética de de James Hastings
escreveu:

"Na religião
indiana,p.ex.,temos o grupo
trinitário de Brama ,Schiva e Vixenu;

Hinayana - o homem só chega à iluminação através de seu próprio esforço Mahayana - Budismo praticado na China e no Japão Vajrayana - Budismo praticado hoje no Tibet Bodhisattvas - seres iluminados que permanecem no mundo material para ajudar à todas as criaturas

Buddha = Iluminado, o mais famoso viveu 500 anos antes de Cristo, onde hoje é o Nepal.


E na religião egípcia ,como o grupo,

trinitário de
Osiris,Isis e Horus









<<<<<<>>>>>>>>

Tampouco é apenas em religiões históricas que

encontramos Deus sendo considerado como uma

Trindade.

Nos vém a mente o conceito neoplatônico da

Suprema e Derradeira Realidade, "que é

"representada triadicamente".

O que deve haver com a TRINDADE ,o filósofo grego Platão?


*Platão

Viveu no ano de 428 a 347 a.C

Embora não ensinasse a TRINDADE na sua forma atual,

as suas filosofia abriram o caminho para ela.

mais tarde movimentos filosóficos que incluíam crenças

triádicas se expandiam ,e estas erma influenciadas

pelas idéias de Platão a respeito de Deus e da natureza.



No livro de "História da Igreja Cristã."de


W.Walker,páginas 230,231,233 e 234 nos

narra que:"Em Milão Agostinho entrou

em contato com a pregação poderosa

de Ambrósio..."






Agostinho



As intâncias de sua mãe ficou noivo..

Separou-se,de sua primeira

concumbina mas veio estabelecer relações

ainda menos dignas com uma outra...Foi

esse o ponto mais baixo de sua vida moral.

A essa altura,Agostinho entrou em contato

com o neoplatonismo (v.p.146)por

intermédio das traduções
de Vitorino.

Foi para ele
quase que uma rvelação...
Essa nova filosofia que veio

permear todo o ensino de Agostinho

tornou-lhe possível aceitar o cristianismo.

Ficou impressionado com a autoridade

da igreja,como seria muito natural

para quem escutasse Ambrósio.

"Em Agostinho,portanto o primeiro

pensamento a respeito de Deus

era sempre de um relacão pessoal

com um ser somente em quem

o homem pode encontrar real satisfação.

Quando,no entanto,refletia em Deus

filosóficamente,fazia-o em termos

tomados do neopaltonismo..

A doutrina trinitária de Agostinho está

conssubstanciada,no seu grande

tratado"Sobre a TRINDADE",cuja influência foi

preponderante em todo o pensamento

teológico ocidental superior".






______________________________


Tertuliano,Orígenes e Atanásio

haviam ensinado a subordinação

do Filho e do Espírito ao Pai..

Agostinho deu tal ênfase à unidade

que ensinou a plena igualdade das "pessoas".

"É tão grande a igualdade nessa TRINDADE

que não só o Pai não é maior que o Filho

no que se refere à
divindade nem o Pai e o Filho juntos são em

nada maiores do que o Espírito Santo".








Santo Agostinho como é conhecido hoje,

foi o homem que influenciado pela filosofia

neoplatônica fundamentou a crença

na TRINDADE,no cristianismo

.Estas são fontes verdadeiras

conhecidas sobre a origem

da crença trinitarianas

ou da TRINDADE




Tão difundida são
estas fonte sobre a origem da TRINDADE pelos
que se dizem cristãos




Santo Agostinho que de santo nada tinha
admitiu não ter como explicar
e não ter como definir
o Mistério da Santíssima Trindade

















.
Ilustrações extraídasoriginalmente de: Colegiado de Montreal, Yonne, França, página 31.Igreja de Tagnon,França, página 10, (7). Museu Bardini,etc.FlorençaP.10,(8) Museu de Belas Artes de Troyes,p.2.Museu de Louvrep.10,Museu Egizio,Turin;.Museu Gimet;Museus Nacionais,
13/04/08

















UMA LEITURA:Evolucionismo


O filósofo Will Durant notou certa vez: "Ao oferecer a evolução em lugar de Deus como uma causa da história, Darwin removeu a base teológica do código moral da cristandade. No entanto, o código moral que não teme a Deus é bastante frágil. Essa é a condição em que nos encontramos. Não penso que o homem de lidar com a ordem social e a decência individual sem temer algum ser sobrenatural que tenha autoridade sobre ele e possa castigá-lo". Podemos confirmar em toda parte que a declaração de Durant estava correta.

Num Universo que, em última análise, não tem razão de ser, o que acontece com a ética individual e social? Por que os mais poderosos e inteligentes entre nós não devem manipular os menos inteligentes e menos poderosos para os propósitos que consideram "bons" e "respeitáveis"?

O século XX está repleto de exemplos. Os últimos 80 anos testemunharam alguns dos maiores horrores de toda a história da humanidade – principalmente o resultado das atrocidades nazistas e comunistas. A Alemanha nazista foi hedionda e o comunismo foi responsável pela morte de aproximadamente 25 vezes mais pessoas que as sacrificadas por Hitler!












Essas ideologias, porém, continuam ainda vivas. Na Alemanha de hoje, o neonazismo se tornou uma poderosa força social e o neofacismo está crescendo na Itália – quase inconcebivelmente, sob a liderança da própria neta de Mussolini. Apesar do colapso do comunismo na Europa e na Rússia, a teoria marxista continua dominando mais de um bilhão de pessoas na China e em outros países. Ninguém pode ter também certeza de que a Rússia e a Europa Oriental vão continuar seu movimento em direção à democracia.

O que tudo isso tem a ver com a evolução naturalista? A evolução está baseada na premissa de que o tempo mais a matéria impessoal mais o acaso formaram todos os seres vivos. Em essência, o homem se torna algo como um acidente trágico, não tendo valor final, girando a velocidades vertiginosas através dos corredores sombrios do espaço.

Visões filosóficas moldadas por pensamentos desse tipo podem, entretanto, encontrar facilmente expressão lógica na vida diária de milhares de indivíduos. Isso foi reconhecido por Sedgwick, um geólogo de Cambridge e conhecido de Darwin, que achou que Darwin havia mostrado a cada criminoso como justificar seu comportamento. Ele também cria que se os ensinos de Darwin tivessem larga aceitação, a humanidade "iria ser prejudicada a ponto de brutalizar-se e fazer a raça humana mergulhar num grau maior de degradação do que qualquer outro em que tivesse caído desde que os seus registros escritos nos contam a sua história".

Um dos maiores evolucionistas de épocas recentes foi o antropólogo Sir Arthur Keith. Ele dedicou mais tempo ao estudo da ética evolucionista do que talvez qualquer de seus contemporâneos. A sua obra Evolution and Ethics (Evolução e Ética) mostra que a ética ensinada pelo cristianismo e a da evolução não são compatíveis: "O ensinamento cristão está... em oposição direta à lei da evolução" e, "a ética cristã não se harmoniza com a natureza humana e é secretamente antagônica ao esquema de evolução e ética da natureza".

Keith também compreendeu que, se seguirmos a ética evolucionista até a sua conclusão estrita e lógica, devemos "abandonar a esperança de alcançar um dia um sistema universal de ética" porque, "como acabamos de ver, os caminhos da evolução nacional, tanto no passado como no presente, são cruéis, brutais, implacáveis, impiedosos".

De fato, quando examinamos a influência social e política da teoria darwiniana sobre a última metade do século dezenove e todo o século vinte, as conseqüências morais são algumas vezes amedrontadoras. O próprio Keith observa o gélido impacto da teoria de Darwin sobre a Alemanha:

Vemos Hitler supremamente convencido de que só a evolução produz uma base verdadeira para a política nacional... Os meios adotados por ele para assegurar o destino da sua raça e do povo foram matanças organizadas, que saturaram a Europa de sangue... Tal conduta é altamente imoral quando medida por qualquer escala de ética, todavia a Alemanha a justifica; ela está de acordo com a moral tribal ou evolucionista. A Alemanha voltou ao passado tribal e está demonstrando ao mundo, em toda a sua nudez, os métodos da evolução...

Na Alemanha, Hitler viu na teoria evolucionista a justificação "científica" de seus pontos de vista pessoais. "Não há dúvidas de que a evolução foi a base de todo o pensamento nazista, desde o início até o fim. Todavia, é de fato um fenômeno notável que tão poucos tivessem se apercebido disso até hoje".

Uma forma de darwinismo foi também utilizada efetivamente na propagação da ideologia comunista. Karl Marx "sentiu que sua obra era um paralelo exato da de Darwin" e ficou tão grato que quis dedicar uma parte do livro Das Kapital (O Capital) a Darwin, que declinou a honra.








Marx escreveu a Engels com respeito a A Origem das Espécies, dizendo que o livro "contém na história natural a base para as nossas opiniões da [história humana]".Em 1861, ele também escreveu: "O livro de Darwin é muito importante e me serve como base na seleção natural para a luta de classes na história..."

O Dr. A. E. Wilder-Smith comenta: "A propaganda política e anti-religiosa publicada desde os dias de Marx está eivada do darwinismo mais primitivo", observando que "ela brutaliza aqueles a quem domina".

CRENÇA:A BÍBLIA

A palavra Laboratório tem a seguinte origem: Labor = trabalho; Oratório = local de orações.

A crença num Deus racional, que criou o universo, ordenado pôr leis e plenamente suscetível de estudo pela ciência, foi para Alfred N. Whitehead, o postulado fundamental para o surgimento da ciência moderna.

O verdadeiro cristianismo bíblico é plenamente compatível com a ciência intelectualmente honesta e de mente aberta, que leva em conta Algo ou Alguém além deste universo físico, uma realidade independente do universo, porém intimamente envolvida com ele.

Reijer Hooylkaas afirma, que o puritanismo teria possibilitado a combinação de racionalismo e do empirismo, essencial para a ciência moderna, Ben Clausen, no seu artigo, Christianity Aiding the Development the Science, cita que os mais proeminentes membros da Royal Society of London eram puritanos. O mesmo era observado na França, onde as academias protestantes eram mais devotadas a questões científicas do que as católicas. Assim como na Alemanha, sob a influência do Pietismo (Universidade de Könisberg) e do calvinismo (Universidade de Heideberg).

Alguns crentes sentem-se ameaçados pelo poder que a ciência tem de corroer as interpretações tradicionais da Bíblia. Em geral, eles são zelosos pôr desacreditar os cientistas "ateus". A investigação científica exige que as pessoas pensem, mas alguns crentes não querem pensar. Na verdade, o conflito que surgiu foi entre o cristianismo e ciência naturalista. A ciência naturalista descarta Deus do processo de criação.

A fé cristã não é incompatível com a ciência moderna. Creio que podemos conciliar a fé com a ciência. A ciência deve ser cultivada para a glória de Deus e para o benefício da humanidade, de maneira empírica, de forma independente das autoridades humanas e usando as próprias mãos.

Kleper afirmava que o cientista era um sacerdote de Deus em relação ao "livro da natureza"; para os reformados, Deus revelava-se tanto nas Escrituras quanto no "livro da natureza".

Descobri uma oração dele:

"Eu te agradeço, Criador e Deus, pôr ter-me dado esta alegria na tua criação.
E regozijo nas obras de tuas mãos. Eis que agora completei a obra à qual fui chamado.
Nela eu empreguei todos os talentos que emprestaste ao meu espírito.
Revelei a majestade de tuas obras a todos quantos lêem meus escritos, naquilo que meu estreito entendimento possa compreender de suas infinitas riquezas."

Johannes Kepler (1571-1630).




O ano de 1808 foi de grande importância para a história nacional. Muitos estudiosos o consideram como sendo o ano do verdadeiro descobrimento do país. O destaque deve-se à vinda da família real portuguesa e as conseqüências que gerou para o Brasil. A abertura dos portos às nações amigas, autorizada por Dom João VI, logo em sua primeira parada, na Bahia, contribuiu para o desenvolvimento da colônia.

O que parecia ser um acordo comercial para beneficiar a Inglaterra, que havia livrado a família real das garras de Napoleão Bonaparte, acabou se mostrando um ato que transformaria a vida colonial. A influência externa mudou a história, inclusive da igreja protestante que à época inexistia por aqui. Foi justamente por causa da abertura da colônia que as primeiras traduções do Novo Testamento em português chegaram às terras brasileiras.

O texto, feito exclusivamente para o Brasil em 1808, é resultado do trabalho da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, entidade que ajudou a difundir as Escrituras em todo o mundo. Os 200 anos desse acontecimento marcante para a igreja brasileira é um dos motivos que levaram a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) a escolher 2008 como o Ano da Bíblia. Para comemorar, a entidade programou, até dezembro, uma série de eventos que tem o objetivo de ressaltar a importância da Bíblia para todos.

Os exemplares do Novo Testamento que entraram no país logo após a abertura dos portos foram produzidos a partir da versão de João Ferreira de Almeida, primeiro tradutor da Bíblia para o português. Apesar da relevância histórica, não existem informações precisas sobre quando os primeiros volumes teriam desembarcado por aqui. Porém, acredita-se que partes dessas “novas bíblias” só começaram a chegar ao país a partir de 1809, junto com os pertences dos estrangeiros e por intermédio dos colportores (espécie de missionários que tinham como trabalho divulgar e explicar as Escrituras).



As Bíblias em português e a presença evangélica estrangeira contribuíram para que em 1810 fossem assinados, entre Portugal e Inglaterra, os tratados de Comércio e Navegação e o de Aliança e Amizade. Embora péssimos do ponto de vista comercial, os tratados foram essenciais para garantir o futuro da igreja evangélica no país. Na verdade, a permissão dada pela Coroa Portuguesa para que os forasteiros praticassem suas religiões não foi uma iniciativa própria, mas uma imposição da Inglaterra.

Para evitar que os ingleses, na maioria protestantes, que viessem comercializar produtos ou morar na colônia da América do Sul fossem vítimas de perseguições, o décimo segundo artigo do Tratado de Comércio e Navegação assegurava a liberdade religiosa para os estrangeiros, enquanto que o artigo 5º do Tratado de Aliança e Amizade impedia a instalação da Inquisição. Além disso, o governo português permitiu os cultos protestantes e a construção de templos sem “aparência exterior de igrejas”.

A vinda do movimento missionário protestante no século 19 coincidiu com as lutas pela independência na América Espanhola e com a abertura do continente ao capitalismo, que dava seus primeiros passos. O protestantismo não somente trouxe uma mensagem evangélica dirigida às profundas necessidades espirituais do continente, mas chegou juntamente com transformações sociais e políticas, o que representou uma opção de mudança. “Sem a Bíblia, não existiria a igreja evangélica no Brasil. Grande parte das conversões se deu pela leitura da Bíblia, que era considerada um tesouro pelos primeiros crentes”, afirma o historiador e professor assistente do departamento de Teologia da Faculdade Evangélica de Brasília, Isaías Lobão Pereira Júnior.

Embora fosse ter um grande significado para futuras gerações de brasileiros, nos primeiros anos no país a Bíblia pouco efeito fez à vida da população. Alguns fatores colaboraram para que isso acontecesse. A resistência do clero, que não via com bons olhos o acesso das pessoas ao Livro Sagrado, foi um deles.

Porém, o maior obstáculo foi mesmo o analfabetismo. Não é de hoje que esta é uma das grandes vergonhas nacionais. No século 19 era ainda pior. Quando os primeiros Novos Testamentos chegaram, a maioria da população não sabia ler e escrever. Por causa dessa deficiência, durante muito tempo o grande público só tomou conhecimento das histórias bíblicas apenas pela audição de textos lidos em missas, escolas e encontros domiciliares.

Essa realidade só começou a mudar quando o número de alfabetizados aumentou. Mesmo em pleno século 21, este recurso de divulgação da Palavra de Deus ainda continua sendo usado em larga escala pelo Brasil. O sociólogo da religião Leonildo Silveira Campos garante que a Bíblia passou a ocupar um lugar de destaque no cotidiano nacional apenas na segunda metade do século 20. “Não se pode afirmar que a introdução da Bíblia foi um divisor de águas, tal como a chegada da família real. O impacto da Bíblia aconteceu na medida em que pessoas foram se tornando protestantes. Elas carregavam, liam diariamente, e os cultos protestantes eram centrados na leitura e no comentário do texto lido”, explica.

MUDANÇAS E CRESCIMENTO
É necessário lembrar que nesses 200 anos muita coisa mudou. O Brasil deixou de ser uma colônia de exploração de Portugal para tornar-se um país independente e dono de uma das crescentes economias do planeta. No mesmo período, transformou-se numa das nações onde o cristianismo mais se desenvolveu. E nas últimas décadas assiste a um crescimento de sua população evangélica pouco vista no mundo. Nesse processo, a presença das Escrituras teve papel de destaque. “A cultura brasileira tem muitos elementos que foram extraídos da Bíblia. Vemos elementos bíblicos presentes na literatura, na arquitetura, na pintura, na música, na religiosidade e nas festas populares. É evidente que não é o único elemento formador da cultura brasileira, mas é, sem dúvida, um dos mais importantes”, garante Erní Walter Seibert, secretário de comunicação e ação social da SBB.

Seibert lembra que não seria possível entender boa parte da história da música brasileira sem levar em conta “o pano de fundo bíblico”. Embora não possa parecer, ele afirma que festas populares, como São João e Reis, têm na raiz narrativas bíblicas. “Podemos dizer com segurança que o Brasil é um dos países com maior porcentagem de cristãos no mundo graças à influência da Bíblia”, ressalta.

Diferente do que aconteceu em muitas nações, quando representou o elo principal para a preservação da língua e da própria identidade nacional, no Brasil, por causa da diversidade de influências recebidas durante 507 anos de história, as Escrituras não foram o único ícone na formação da cultura brasileira. Para Antônio Carlos de Melo Magalhães, diretor da Faculdade de Filosofia e Ciência da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, as maiores contribuições da Bíblia à cultura nacional foram: construção de acervo para as diferentes narrativas da literatura brasileira; narrativas e enredos bíblicos começaram a servir de tema para muitas expressões da arte; as religiosidades passaram a usá-la como devoção particular; narrativas e personagens fazem parte do imaginário nacional. “Podemos dizer que a Bíblia pertence não somente às igrejas cristãs, mas à cultura e à sociedade em nosso país. Creio que dificilmente encontraremos um brasileiro que não conheça alguma história bíblica e que não tenha sido interpelado por alguma de suas narrativas”, reforça.

A popularidade e o contato com pessoas dos mais diferentes níveis socioeconômicos permitiram que cada indivíduo criasse uma relação própria com a Palavra de Deus. “As pessoas usam-na em diferentes espaços, tanto naqueles considerados sagrados quanto nos chamados profanos. É interessante notar que suas histórias já estão entrelaçadas com muitas do cotidiano das pessoas e seus personagens são interlocutores permanentes das biografias. Indivíduos de diferentes classes e lugares sociais visitam as narrativas do texto sagrado. A Bíblia, assim como foi disseminada, talvez seja o principal livro na formação religiosa do Brasil”, enfatiza Melo.

Nem sempre a relação entre os brasileiros e as Escrituras se deu de forma pacífica. O professor do departamento de Teologia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) Rafael Rodrigues da Silva explica que nos primeiros anos o Brasil não se tornou cristão pela leitura da Bíblia, mas sim “pela imposição colonizadora”. Segundo ele, nesse momento da história, “a cruz e a espada determinam a cristianização”. Ou seja, “a prática religiosa ocorria pela doutrinação e não pela utilização do texto sagrado”.

Esta forma de “evangelização” só terminou com a chegada dos missionários protestantes no século 19, que utilizavam a Bíblia como instrumento de conversão e base da fé cristã. “A dinâmica da leitura da Bíblia vai ser impulsionada pelos grupos e etnias que vivem na margem e, mais tarde, pela migração de missionários vindos da Reforma”, ressalta. “Devemos comemorar a leitura política da Bíblia realizada pelos grupos de resistência, indo além de uma mera visão triunfalista. Hoje, devemos buscar nas raízes da resistência uma leitura inserida na realidade, que provoque um olhar crítico e leve cristãos a lutarem por vida digna e humana, a partir da justiça, da solidariedade e da espiritualidade”, prega.

VALORES ASSIMILADOS
Embora a influência da tradução da Bíblia em português ainda não tenha sido profundamente estudada, Seibert lembra que a versão feita por João Ferreira de Almeida é a obra mais publicada e lida na história da língua portuguesa. Para se ter uma idéia dessa grandiosidade, só em 2003 foram distribuídas no mundo 430,9 milhões de Bíblias. Três anos depois, apenas no Brasil, a SBB distribuiu 8,2 milhões de exemplares. “Como a leitura é elemento fundamental para a preservação da língua e, em boa parte, determinante para o uso que as pessoas fazem do idioma, sem dúvida alguma, a Bíblia teve papel importante”, afirma.

No dia-a-dia é possível identificar vários conceitos bíblicos assimilados pela cultura cujas raízes a maioria das pessoas desconhece, entretanto. Um exemplo é a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que, em 2008, completa 60 anos. Nos seus 30 artigos, é possível identificar conceitos que tiveram fundamentação nas Escrituras. Respeito às crianças, igualdade de direitos entre homens e mulheres e dignidade do trabalho, por exemplo, tornaram-se valores universais, mas que há séculos estão presentes na Bíblia.

Apesar de ser um dos países onde o número de evangélicos e leitores do Livro Sagrado aumenta gradativamente, muita coisa ainda precisa ser feita para que a identidade nacional seja moldada pelos padrões bíblicos. Por outro lado, sua influência na cultura brasileira foi tão significativa que é possível ver sua presença em várias áreas, o que torna difícil imaginar o que seria o Brasil sem este importante elemento.

Ao mesmo tempo, torna-se fácil imaginar o que poderia ser o país se esta influência fosse maior. “Se de fato lêssemos a Bíblia com atenção e buscássemos os princípios do projeto de Deus e do Evangelho, teríamos um Brasil com baixo índice de injustiça e desigualdade social”, argumenta Silva.

Ao longo dos anos, outras iniciativas tiveram até maior importância para a popularização da Bíblia em terras brasileiras, mas o primeiro contato, em português, há 200 anos, é uma data que merece ser sempre lembrada. Mesmo que inicialmente não tenha surtido efeitos duradouros, pois os cultos eram realizados nos lares e geralmente em inglês. Mas a semente do Evangelho foi plantada e menos de um século depois, as raízes se espalharam por toda a nação para não mais sair.
Fonte:GOSPEL

CRENÇA ORIENTAL
























OS SINAIS DOS GRAUS.
Estes estão arranjados como dez retratos:
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Estas fotos de um único homem em um robe negro em forma de Tau, descalço e com um capuz completamente fechado sobre a face, foram todas reproduzidas por fac-símile. O capuz exibe uma figura de seis pontas sobre a fronte — presumivelmente o radiante olho de Horus da A.·. A.·., mas a versão é demasiadamente pobre em detalhe. Há uma cruz pendente acima do coração. Os dez planetas estão numerados em branco no canto superior esquerdo, mas os numerais estão muito ofuscados como na primeira edição (alguns totalmente obscurecidos na edição da Weiser).

Os retratos são identificados por duas colunas de legendas numeradas, 1 a 6 para a esquerda e 7 a 10 para a direita. A descrição é de cima para baixo e da direita para esquerda:

"1. Terra: o deus Set combatente". Figura frontal. Pé direito apontado para frente e levemente angulado para fora com peso na palma do pé. Calcanhar esquerdo tocando o direito e pé apontado para a esquerda. Braços formando uma diagonal com o corpo, o direito acima da cabeça e em linha com o esquerdo na altura da cintura. Mãos espalmadas e abertas com os dedos esticados e juntos. Cabeça ereta.

"2. Ar: O deus Shu sustentando o sustentando o céu". Frontal. Calcanhares unidos e levemente angulados separados na frente, rentes ao chão. Cabeça baixa. Braços angulados para cima cada um em um lado da cabeça, sobre a cabeça, com 1.5 pés da cabeça ao pulso e curvados como se sustentassem um teto acima da altura da cabeça com as pontas dos dedos. As palmas da mão voltadas para cima e as costas das mãos em direção oposta � cabeça. Polegares fechados ao lado das palmas. Dedos retos e juntos.

"3. água: a deusa Auramoth". As mesmas posições dos pés e das mão que o #2, mas com a cabeça ereta. Os braços são abaixados acima do peito de forma que os polegares toquem acima do coração e as costas das mãos estejam para frente. Os dedos se encontram abaixo do coração, formando entre os polegares e os dedos o descendente triângulo da água.

"4. Fogo: a deusa Thoum-aesh-neith". Frontal. Cabeça e corpo como em #3. Os braços estão angulados de forma que os polegares se encontrem em uma linha acima da testa. Os lados das palmas de frente um para outro. Os dedos se encontram acima do coração, formando entre os polegares e os dedos o ascendente triângulo do fogo.

"5,6. Espírito: abertura e fechamento do véu."Cabeça ereta em ambos. O #5 tem a mesma postura de corpo que o #1, exceto que os pés esquerdo e direito estão contra-ordenados e rentes sobre o chão. Os braços e mãos são curvados para frente no nível do ombro direito de modo que as mãos pareçam estar rasgando um véu rachado — as mãos tendo progredido a um ponto que os antebraços estejam invisíveis, sendo diretamente apontadas para frente. Os braços superiores estão rentes e horizontais no plano da imagem. O #6. Tem a mesma postura do corpo que o #1, pés na mesma posição que o #1 mas rentes ao chão. Os braços estão com os cotovelos para baixo contra o abdome, com mãos para frente acima do coração agarradas de modo que as juntas estejam se tocando. A passagem do #5 ao #6 ou vice e versa é feita pelo movimento dos ombros e rotação dos pulsos. Este é diferente dos outros sinais de abertura do véu, o Sinal do Entrante, que é feito com as mãos rentes palma a palma e então estendidas sem a rotação dos pulsos.

"7-10. Os sinais de L V X."

"7. + Osiris morto — a cruz."Corpo e pés como no #2. Cabeça curvada. Braços diretamente horizontais aos ombros no plano da imagem. Mãos com os dedos juntos, polegares ao lado da palma e o lado das palmas para frente. A forma de Tau do robe domina a imagem.

"8. L Luto de Isis — a Swastica."O corpo está em semi-perfil, cabeça levemente abaixada e de frente para o lado direito da fotografia. Os braços, mãos, pernas e pés são posicionados para definir uma swastika. Pé esquerdo rente, carregando peso e angulado em direção ao lado direito da foto. Os dedos do pé direito para baixo atrás da figura ao lado esquerdo na foto. Braço superior direito conforme a esquerda na foto e antebraço vertical com os dedos fechados e apontando para cima. Braço esquerdo levemente inclinado para baixo � direita da foto, com os dedos fechados e apontados para baixo.

"9. V Typhon — o Tridente."Figura frontal e levantando as pontas dos dedos do pé, dedos do pé para frente e calcanhares sem se tocarem. Cabeça para trás. Braços angulados em um "V"com o corpo ao alto e parte mais externa no plano da foto. Dedos e polegares como no #7, mas continuando as linhas dos braços.

"10. X Osiris ressuscitado — o Pentagrama."Corpo e pés como no #7. Cabeça diretamente de frente e plana. Braços cruzados em cima do coração, o direito em cima do esquerdo com as mãos estendidas, dedos fechados e polegar ao lado de modo que as palmas descansem sobre os dois ombros contrários.]

Liber O vel Manvs et Sagittae — Sub Figura VI

.I.

1. É muito fácil mal interpretar este livro; é requerido aos leitores que utilizem o mais minucioso cuidado crítico ao estudá-lo, assim como nós fizemos em sua preparação.

2. Neste livro é falado sobre as Sephiroth e os Caminhos, sobre Espíritos e Conjurações; sobre Deuses, Esferas, Planos e muitas outras coisas que podem existir ou não.

Existindo ou não, tais coisas são imateriais. Fazendo-se certas coisas, sucedem-se certos resultados; os estudantes são severamente advertidos contra a atribuição de realidade objetiva ou validade filosófica a qualquer um deles.

3. As vantagens a serem obtidas dos mesmos são sobretudo estas:

(a) Uma ampliação do horizonte mental.
(b) Um aperfeiçoamento do controle mental.

4. O estudante, caso atinja algum sucesso nas práticas seguintes, encontrar-se-á confrontado por coisas (idéias ou seres) excessivamente maravilhosas ou terríveis para serem descritas. É essencial que ele se torne um mestre de tudo o que contém, ouve ou concebe; caso contrário, ele será o escravo da ilusão e a vítima da loucura.

Antes de adentrar em quaisquer destas práticas, o estudante deve estar com boa saúde e ter atingido um domínio satisfatório/razoável de Asana, Pranayama e Dharana.

5. Há pouco perigo que algum estudante, tanto negligente quanto estúpido, venha a falhar em atingir algum resultado; no entanto, há um grande perigo que ele se deixe sair do caminho, obssecado e empolgado com seus resultados, mesmo que seja através disto, o que é necessário, que ele deveria se ater. Além disso, é muito comum que ele se equivoque quanto o primeiro local de repouso do seu objetivo, tirando sua armadura como se fosse vitorioso quando a batalha mal começou.

É desejável que o estudante nunca atribua ou prenda a algum resultado a importância que no princípio isto pareça possuir.

6. Então, vamos primeiramente considerar o Livro 777 e seu uso; a preparação do Local, o uso das Cerimônias Mágicas, e finalmente os métodos que se seguem no capítulo V, "Viator in Regnis Arboris "(Viajante nos Reinos da árvore) e no Capítulo VI, "Sagitta trans Lunam"(Flecha além da Lua).

(Em outro livro será tratado sobre a Expansão e Contração da Consciência; progresso pela morte dos Chakkrams; progresso pela morte dos Pares de Opostos; os métodos de Sabhapaty Swami, etc., etc.)

.II.

1. O estudante deve primeiro obter um completo conhecimento do Livro 777, especialmente das colunas impressas em outra parte deste Livro.

Quando tais estiveram memorizadas, ele começará a compreender a natureza dessas correspondências. (Veja Ilustrações em "The Temple of Solomon the King"em Equinox No. 2. São dadas referências cruzadas.)

2. Se nós usarmos um exemplo, o uso das tabelas se tornará claro. Deixe-nos supor que você deseja obter o conhecimento de alguma ciência obscura. Na coluna XLV1, linha 12, você encontrará "Conhecimento das Ciências."Agora, procurando a linha 12 nas outras colunas, você encontrará que o Planeta correspondente é Mercúrio, que seu número é oito, suas figuras lineares sendo o octógono e o octagrama, o Deus que governa este planeta sendo Thot, ou Tetragrammaton Adonai e Elohim Tzabaoth no simbolismo hebraico, seu Arcanjo sendo Rafael, seu Coro Angélico sendo Beni Elohim, sua Inteligência sendo Tiriel, seu Espírito sendo Taphtatharath, suas cores sendo Laranja (pois Mercúrio é a Esfera da Sephira Hod, 8) Amarelo, Púrpura, Cinza e Índigo salpicado com Violeta; A Baqueta ou Caduceu como sua Arma Mágica, Mastique e outros como seus Perfumes, Verbena e outras como suas plantas sagradas, Opala ou ágata como suas jóias, a Serpente como seu animal sagrado, etc., etc.

3. Você então prepararia seu Local de Trabalho de acordo com tais informações. Num círculo laranja, você desenharia uma estrela de oito pontas em amarelo, em cujas pontas você colocaria oito lamparinas. O Sigilo do Espírito (o qual pode ser encontrado em livros como Cornelius Agrippa e outros) você desenharia nas quatro cores e com tantas outras características quanto sua experiência prática sugerisse.

4. E assim por diante. Nós não podemos entrar aqui com profundidade em todas as preparações necessárias; e o estudante as encontrará demonstradas por completo nos livros apropriados, dos quais o Goetia talvez seja o melhor exemplo. Estes rituais não precisam ser servilmente imitados; pelo contrário, o estudante não deve fazer de nada objeto daquilo que não entenda; além disso, se esse estudante possuir alguma capacidade, ele achará seus próprios rituais crus mais efetivos e funcionais do que aqueles altamente refinados e polidos de outras pessoas.

A proposta geral de toda esta preparação é a que segue:

5. Já que o estudante é um homem cercado por objetos materiais, se for seu desejo dominar uma idéia em particular, ele deve fazer todo objeto material � sua volta sugerir diretamente tal idéia. Assim, no ritual citado, se seu olhar se lançasse sobre as luzes, o número destas iria sugerir Mercúrio; ele sente o cheiro dos perfumes, e novamente Mercúrio é trazido � sua mente. Em outras palavras, todo o aparato mágico e ritual é um complexo sistema de mnemônicos.
(A importância disto reside principalmente no fato de que conjuntos particulares de imagens que o estudante possa encontrar em seus devaneios, correspondem � figuras lineares particulares, nomes divinos, etc., e são controlados por tais. Quanto � possibilidade da produção de resultados externos � mente do vidente (objetivo no ordinário senso comum da aceitação do termo ) silenciaremos aqui.)

6. Há três importantes práticas conectadas com todas as formas de cerimonial (e os dois Métodos que descreveremos posteriormente ). A seguir:

    1. Assunção das Formas-Deus.
    2. Vibração dos Nomes Divinos.
    3. Rituais de "Banimento"e "Invocação".

Pelo menos todos os acima deveriam estar completamente dominados antes que os perigosos Métodos dos Capítulos V e VI fossem empreendidos.

.III.

1. As Imagens Mágicas dos Deuses Egípcios deverão ser inteiramente familiares. Isto pode ser feito estudando-os em qualquer museu público, ou em certos livros que possam ser acessíveis ao estudante. Elas deveriam então, ser cuidadosamente pintadas pelo mesmo, tanto copiando quanto usando a memória.

2. O estudante, sentado na posição do "Deus"ou na atitude característica do Deus desejado, deverá imaginar esta imagem coincidindo com seu próprio corpo, ou envolvendo-o. Isto deve ser praticado até que o domínio da imagem seja alcançado, e uma identificação com ela e com o Deus sejam experimentadas.

É uma pena de grande pesar que não existam testes simples e certeiros na obtenção de sucesso nesta prática.

3. A Vibração dos Nomes Divinos. Como meios adicionais para identificação da consciência humana com aquela porção pura da mesma, a qual os homens chamam pelo nome de algum Deus, deixe-no agir da seguinte maneira:

4. (a) Parado com os braços estendidos2. (Veja ilustração, em Equinox No. 2, p. 13).

(b) Inspire profundamente pelas narinas, imaginando o nome do Deus desejado entrando em você junto com a respiração.

(c) Deixe esse nome descer lentamente dos pulmões até o coração, o plexo solar, o umbigo, os órgão reprodutores, até que chegue aos pés.

(d) No momento que este parecer tocar os pés, avance rapidamente o pé esquerdo cerca de 12 polegadas (aprox. 30 cm), lance o corpo para frente, esticando (também para frente) as mãos de forma brusca (tendo sido levadas das laterais dos olhos), de forma que você se posicione na posição típica do Deus Hórus ["Veja"Ilustração no Vol. I. No. 1, de "Blind Force."], e ao mesmo tempo imagine o Nome como que subindo apressado através do corpo, enquanto você o expira através das narinas junto com o ar que foi até então retido nos pulmões.

Tudo isto deve ser feito com toda a força da qual você for capaz.

(e) Então recue o pé esquerdo, e coloque o dedo indicador direito3 sobre os lábios, de forma que você fique na posição característica do Deus Harpócrates. ["Veja"Ilustração em Vol. I. No. 1, em "The Silent Watcher."]

5. É um sinal que o estudante está realizando isto corretamente quando uma "Vibração"única exaurir sua força física completamente. Isto deve causar um enorme calor por todo seu corpo ou uma transpiração violenta, e assim deveria debilitá-lo tanto que seria difícil permanecer de pé.

6. É um sinal de sucesso, embora perceptível apenas para o próprio estudante, quando ele ouvir de forma veemente o nome do Deus como um rugido através, como se fosse uma multidão de dez mil trovões; e isto deve parecer-lhe como se essa Grande Voz estivesse emanando do Universo, e não de si mesmo.

Em ambas as práticas acima, toda a consciência de tudo que não for a Forma Deus e Nome Divino devem ser absolutamente apagadas; e quanto mais tardio for o retorno da percepção normal, melhor.

.IV.

1. Os Rituais do Pentagrama e do Hexagrama devem ser comprometidos � memória. Eles são como se segue:

O Ritual Menor do Pentagrama
  1. Tocando a testa, diga Ateh (É Ti ).
  2. Tocando o peito, diga Malkuth (O Reino).
  3. Tocando o ombro direito, diga ve-Geburah (e o Poder).
  4. Tocando o ombro esquerdo, diga ve-Gedulah (e a Glória).
  5. Juntando as mãos sobre o peito, diga le-Olahm, Amen (Para todas as Eras, Amém).
  6. Virando para o Leste, faça um pentagrama (o da Terra) com a arma mágica apropriada (habitualmente o Bastão). Diga (ex.·. vibrando ) I H V H (Ye-ho-wau).
  7. Virando para o Sul, faça da mesma maneira, porém diga A D N I (Adónaí).
  8. Virando para o Oeste, o mesmo, porém diga A H I H (Eheieh).
  9. Virando para o Norte, repita o mesmo, porém diga A G L A (Agla).
  10. Estendendo os braços na forma de uma cruz diga:
  11. Diante de mim, Raphael;
  12. Atrás de mim, Gabriel;
  13. É minha direita, Michael.
  14. É minha esquerda, Auriel;
  15. Pois ao meu redor flamejam os Pentagramas,
  16. E na Coluna está a Estrela de Seis Raios.
  17. Repita de (1) a (5), a Cruz Cabalística.
O Ritual Maior do Pentagrama

Os Pentagramas são traçados no ar com a Espada ou outra arma, os nomes ditos em voz alta, e os sinais usados, são como ilustrados.

Os Pentagramas do Espírito.

Os Sinais do Portal (ver ilustrações): Estenda as mãos na sua frente, palmas viradas para fora, separe-as como se num ato de abertura de um véu ou cortina (ativas), e então junte-as como se estivesse fechando novamente e deixe-as cair ao lado do corpo (passivas).

(O Grau do "Portal "é particularmente atribuído ao elemento do Espírito; ele se refere ao Sol; os Caminhos de Samekh, Nun e Ayin estão atribuídos a esse grau. Veja no 777 linhas 6 e 31 bis).

Os Pentagramas do Fogo.

Nome: ALHIM (Elohim).

O sinal de 4� = 7�: Eleve os braços acima da cabeça e junte as mãos, de forma que as pontas dos dedos e dos polegares se encontrem, formulando um triângulo (veja ilustração).

(O Grau de 4� = 7�é particularmente atribuído ao Elemento Fogo; refere-se ao planeta Vênus; os Caminhos de Qof, Tzaddi e Peh estão atribuídos a este grau. Para outras atribuições veja 777 linhas 7 e 31).

Os Pentagramas da água.

Nome: AL (El).

O sinal de 3� = 8�: Eleve os braços até que os cotovelos fiquem nivelados com os ombros, traga as mãos sobre o peito, tocando os polegares e as pontas dos dedos, formando assim, um triângulo com sua ponta para baixo. (Veja ilustração).

(O Grau de 3� = 8� é particularmente atribuído ao elemento água; refere-se ao planeta Mercúrio; os Caminhos Resh e Shin estão atribuídos a esse grau. Para outras atribuições veja 777, linhas 8 e 23).

Os Pentagramas do Ar.

Nome: IHVH (Ye-ho-wau).

O sinal de 2� = 9�: Alongue ambos os braços para cima e para fora, os cotovelos dobrados em ângulos retos, as mãos dobradas para trás, as palmas para cima como se estivessem suportando um peso. (Veja ilustração).

(O Grau de 2� = 9� é particularmente atribuído ao elemento Ar; refere-se ao planeta Lua; o Caminho de T? está atribuído a este grau. Para outras atribuições veja 777 linhas 9 e 11).

Os Pentagramas da Terra

Nome: ADNI (Adonai).

O sinal de 1� = 10�: Avance o pé direito, estique a mão direita para cima e para frente, a mão esquerda para baixo e para trás, com as palmas abertas.

(O Grau de 1� = 10� é particularmente atribuído ao elemento Terra. Veja 777 linhas 10 e 32 bis).

O Ritual Menor do Hexagrama

Este ritual deve ser realizado após o "Ritual Menor do Pentagrama".

(I). Fique ereto, pés juntos, braço esquerdo ao lado, o direito cruzando o corpo, segure a Baqueta ou outra arma verticalmente na linha mediana. Então olhe para o Leste e diga:

(II). I.N.R.I.
Yod, Nun, Resh, Yod.
Virgem, Isis, Mãe Poderosa.
Escorpião, Apophis, Destruidor.
Sol, Osiris, Morto e Ressuscitado.
Isis, Apophis, Osiris, IAO.

(III). Estenda os braços na forma de uma cruz, e diga "O Sinal de Osíris Assassinado."(Veja ilustração).

(IV). Eleve o braço direito apontando para cima, fazendo um ângulo reto com o cotovelo, e aponte o braço esquerdo para baixo, fazendo um ângulo reto com o cotovelo, enquanto vira a cabeça sobre o ombro esquerdo olhando para baixo de forma que os olhos sigam o antebraço esquerdo, e diga, "O Sinal do Luto de Ísis". (Veja ilustração).

(V). Eleve os braços para cima num ângulo de sessenta graus um para o outro acima da cabeça, a qual está atirada para trás, e diga, "O Sinal de Apophis e Typhon". (Veja ilustração).

(VI). Cruze os braços sobre o peito, curve a cabeça em direção do mesmo e diga, "O Sinal de Osíris Ressuscitado". (Veja ilustração).

(VII). Estenda os braços novamente como em (III) e cruze-os novamente como em (VI) dizendo: "L.V.X., Lux, a Luz da Cruz "

(VIII). Com a arma mágica, trace o Hexagrama do Fogo ao Leste, dizendo "ARARITA".

Esta Palavra consiste das iniciais de uma sentença que significa, " Um é o seu início; Uma é sua Individualidade; Sua Permutação é Uma ". (Aleph-Resh-Aleph-Resh-Yod-Tau-Aleph)

Esse Hexagrama consiste de dois triângulos equiláteros, com ambos os ápices apontados para cima. Comece do topo do triângulo mais alto e trace-o numa direção de rotação � direita. O topo do mais baixo deverá coincidir com o centro do triângulo mais alto.

(IX). Trace o Hexagrama da Terra ao Sul, dizendo "ARARITA".

Este Hexagrama possui o ápice do triângulo mais baixo apontando para baixo, devendo ser capaz de ser inscrito num círculo.

(X). Trace o Hexagrama do Ar ao Oeste, dizendo "ARARITA".

Esse Hexagrama é como aquele da Terra, porém suas bases de triângulos coincidem, formando um diamante.

(XI). Trace o Hexagrama da água ao Norte, dizendo "ARARITA".

Esse Hexagrama possui o triângulo virado para baixo colocado acima do mais alto, de forma que seus ápices coincidam.

(XII). Repita (I-VII).

O Ritual de Banimento é idêntico, exceto as direções dos Hexagramas, que devem ser revertidas.

O RITUAL MAIOR DO HEXAGRAMA




[NT: Veja a explanação individual dos seis hexagramas de invocação e seis hexagramas de banimento do Sol, na parte final deste documento)]


Para invocar ou banir Planetas ou Signos Zodiacais.

O Hexagrama da Terra é usado sozinho. Desenhe o hexagrama, começando do ponto que é atribuído ao planeta com o qual você está lidando. (Veja 777 col. lxxxiii). Assim, para invocar Júpiter comece da ponta direita do triângulo inferior, trace-o numa direção de rotação � direita e complete; então trace o triângulo superior de sua ponta esquerda e complete.

Trace o sigilo astrológico do Planeta no centro de seu hexagrama.

Para o Zodíaco, use o hexagrama do planeta que rege o signo que você necessita (777, col. xxxviii), mas desenhe o sigilo astrológico do Signo, ao invés do sigilo do Planeta.

Para a Cabeça e a Cauda do dragão (Caput e Cauda Draconis, também conhecidos como Nodos Lunares) use o hexagrama lunar, com o sigilo da Cauda Draconis (Nodo Sul) ou Caput Draconis (Nodo Norte).

Para banir, inverta o hexagrama.

Em todos os casos use uma conjuração primeiro com ARARITA, e depois com o nome do Deus correspondente ao Planeta ou Signo que você estiver lidando.

Os Hexagramas que pertencem aos Planetas estão servidos de badeja nas páginas precedentes.

2. Estes rituais deverão ser praticados até as figuras desenhadas aparecerem flamejantes, flamejando tão próximas �s chamas físicas quanto talvez fosse visível aos olhos de um espectador, caso houvesse algum presente. É alegado que algumas pessoas verdadeiramente obtiveram o poder de atear fogo por estes meios. Quer isto seja ou não verdade, tal poder não é para ser almejado.

3. O sucesso no "banimento" é reconhecido pela "sensação de limpeza" na atmosfera; o sucesso na invocação pela "sensação de santidade" (ou sacralidade). É uma pena que tais termos sejam tão vagos.

Mas ao menos esteja certo disto: qualquer figura ou ser imaginário deve obedecer instantaneamente � vontade do estudante, quando este usa a figura apropriada. Em casos obstinados, a forma do Deus apropriado poderá ser assumida.

4. Os Rituais de Banimento deverão ser usados no início de qualquer cerimônia. Depois, o estudante deverá usar uma invocação geral, tal como "A Invocação Preliminar na Goetia", assim como uma invocação especial que se adeque � natureza do seu trabalho.

5. O sucesso nestas invocações verbais é uma questão tão súbita, e seus graus delineados tão delicadamente, que deve-se deixar o bom senso do estudante decidir se ele deve ou não se satisfazer com o seu resultado.

.V.

1. Deixe o estudante relaxar em uma das suas posições prescritas, tendo ele se banhado e vestido com o decoro adequado. Permita que o local de trabalho que seja livre de qualquer perturbação e deixe que as purificações, banimentos e invocações preliminares sejam devidamente efetuados, e, por último, que o incenso seja aceso.

2. Ele deverá imaginar a sua própria figura (preferivelmente paramentado com sua vestimenta e arma mágicas peculiares) como que envolvendo o seu próprio corpo físico, ou posicionada próxima e em frente a ele.

3. Ele deve então transferir o acento de sua consciência para a figura imaginada, de forma que lhe aparente estar olhando através dos olhos dela e ouvindo com os ouvidos da mesma.

Esta geralmente será a grande dificuldade da operação.

4. Ele deve então causar a suspensão da figura imaginada a uma altura acima da terra.

5. Ele deve então parar e olhar ao seu redor. (Algumas vezes é difícil abrir os olhos.)

6. Ele verá, provavelmente, figuras se aproximando dele, ou se tornará consciente de alguma paisagem.

Ele deve conversar com tais figuras e insistir em ser respondido, usando os pentagramas e sinais adequados, como previamente ensinados.

7. Ele deve viajar pelos arredores � vontade, com ou sem orientação de tal figura ou figuras.

8. Deixe que ele empregue posteriormente tais invocações especiais de acordo com sua vontade para que façam surgir os lugares que ele desejar visitar.

9. Ele deve tomar cuidado com os milhares de ataques súbitos e decepções que ele poderá experimentar, cuidadosamente testando a verdade de todos com quem falar.

Assim, uma criatura hostil poderá aparecer vestida de glória; o pentagrama apropriado em tal caso a fará paralisar ou decair.

10. A prática fará com que o estudante se torne infinitamente cauteloso nestes assuntos.

11. Geralmente é bem fácil retornar ao corpo, mas no caso de qualquer dificuldade aparecer, a prática (novamente) tornará a imaginação fértil. Por exemplo, alguém pode criar em seu pensamento uma carruagem de fogo com cavalos brancos, e comandar que o cocheiro se dirija para além da Terra.

Pode ser perigoso ir muito longe, ou permanecer lá por muito tempo; pois a fadiga deve ser evitada.

O perigo mencionado é de poder haver desmaio, obsessão, perda de memória ou outra faculdade mental.

12. Finalmente, deixe o estudante unir o seu corpo imaginário com o qual ele supôs estar viajando com o seu corpo físico, apertando os seus músculos, encurtando sua respiração, e colocando o seu dedo indicador nos lábios. Então, ele deverá "despertar" por um ato de vontade bem definido, anotando suas experiências sóbria e acuradamente.

Pode ser acrescentado que esta experiência aparentemente complicada é perfeitamente fácil de se realizar. O melhor é aprender "viajando"; com alguém já experiente no assunto. Dois ou três experimentos deverão ser suficientes para render ao estudante confiança e até mesmo maestria. Veja também "The Seer", págs. 295-333.

.VI.

1. O experimento anterior possui um valor pequeno, e leva a poucos resultados com importância. Porém é suscetível de um desenvolvimento o qual se converte em uma forma de Dharana — concentração — e como tal pode levar aos mais altos resultados. O principal uso da prática no último capítulo é familiarizar o estudante com todo o tipo de obstáculo e todo tipo de ilusão, de forma que ele tenha o perfeito controle de toda idéia que possa surgir em sua mente, para dispensá-la, transmutá-la, para causar instantaneamente que esta obedeça � sua vontade.

2. Ele deverá então começar exatamente como antes; apenas com as mais intensas solenidade e determinação.

3. Ele deve ser muito cuidadoso ao fazer seu corpo imaginário surgir em uma linha exatamente perpendicular � tangente da terra ao ponto onde seu corpo físico está situado (ou, colocando de uma maneira mais simples, estendido para cima).

4. Ao invés de parar, ele deve continuar a elevar-se até que a fadiga quase tome conta dele. Se ele achar que parou sem vontade de fazê-lo, e que figuras apareceram, ele deve erguer-se a todo custo acima delas.

Sim, apesar de sentir sua vida estremecendo nos seus lábios, ele deve forçar seu caminho para cima e avante!

5. Ele deverá continuar nisto tão longamente quanto o alento de vida estiver nele. Qualquer que fosse a ameaça, qualquer que fosse a tentação, apesar de ser Typhon e todos os seus hospedeiros soltos de suas covas e aliados contra ele, ainda que viesse do verdadeiro Trono do Próprio Deus uma Voz o proibindo de ficar e que ele se satisfizesse com isso, mesmo assim ele deverá lutar contra, e sempre seguir adiante.

6. Por último chegará o momento onde toda sua existência será engolida pela fadiga, eufórico pela própria inércia.*

Deixe-o afundar (quando não puder mais haver luta, ainda que sua língua esteja mordida pelo esforço e o sangue escorra de suas narinas) nas trevas da inconsciência; e daí por diante, na chegada � si mesmo, deixe-o fazer sóbria e acuradamente, um registro de tudo o que ocorrera: sim, um registro de tudo o que ocorrera.

EXPLICITO:
* Isto ocorre em caso de falha. Os resultados de sucesso são tantos e tão maravilhosos que nenhum esforço feito aqui poderia descrevê-los. Eles estão classificados, como tentativa, em "The Herb Dangerous" Parte II, Infra".



  1. Referência � Primeira Edição
  2. Esta injunção não se aplica a Deuses como Ptah ou Harpócrates, cujas naturezas não estão de acordo com tal gestual.
  3. Ou o polegar, os dedos estando fechados. O polegar simboliza Espírito, e o dedo indicador o Elemento da água.