sábado, 30 de maio de 2009

Noticia:Calma excessiva do Sol pode indicar nova era glacial


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Sol tinha um aspecto liso em
Março de 2009 e assim permanece
hoje. Esta é a sua fase menos
ativa desde a década de 50
.

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Sol ainda sem qualquer mancha.

Sol ainda sem qualquer mancha

Depois de termos anunciado no passado dia 8 o aparecimento da primeira mancha solar de 2009, nada de mais de especial tem ocorrido na superfície solar. Inclusivamente, as pequenas manchas que tão rapidamente apareceram, também rapidamente desapareceram. O Sol continua sem qualquer mancha..


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. .Calma excessiva do Sol

pode indicar nova era glacial..


..















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26 de maio de 2009
SOHO/National Geographic
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Uma parada prolongada na atividade solar levou os

astrofísicos a dedicar atenção especial aos seus

telescópios para determinar o que o Sol fará a seguir

- e de que maneira o clima da Terra pode responder.

O Sol vem apresentando seu menor nível

de atividade em décadas e sua menor luminosidade

em 100 anos.

A pausa solar faz com que alguns cientistas

tomem como paralelo a Pequena Era Glacial,

um período de frio incomum

na Europa e na América do Norte

que se estendeu de 1300 a 1850.

.http://www.imotion.com.br/imagens/data/media/74/170sol.jpg..

O período mais frio da Pequena Era Glacial,

entre 1645 e 1715, está conectado a uma profunda

queda nas tempestades solares conhecida como "

Mínimo de Maunder". Durante aquele período,

o acesso à Groenlândia esteve em larga medida

bloqueado pelo gelo, e os canais holandeses costumavam

se congelar completamente. As geleiras nos Alpes

engoliam aldeias inteiras, e o gelo no mar se

adensou a tal ponto que não existia mar aberto

em torno da Islândia em 1695.

Mas os pesquisadores estão em guarda contra

a possibilidade de que suas preocupações

sobre uma nova era fria sejam mal interpretadas.

"Os céticos quanto ao aquecimento global

tendem a se precipitar", disse Mike Lockwood,

um físico especialista nos efeitos do Sol sobre a Terra,

da Universidade de Southampton, no Reino Unido.

Ele e outros pesquisadores decidiram, portanto,

conduzir uma "negação preventiva" quanto a

um mínimo solar que levaria a um resfriamento global.

Mesmo que a atual pausa solar seja o início

de um período prolongado de baixa atividade,

dizem os cientistas, os efeitos da estrela sobre

o clima empalidecerão em contraste com

a influência dos gases gerados por atividade

humana e causadores do efeito-estufa...

.https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI0evCq_FgQ1MwT__ZDM4H1JVOzddK1KI3QG2hojQEoKXjs-SVO-IaimA-alwJaJ7-Y4Jw_BKrRZhS0Xnq9hP1-wgs9McsQZRPkWgtd2JNPpRzufTG13P3W0qUIsIShVtn2uc76UnAjmwg/s400/sol2.jpg.

Aqui como era antes



..Março de 2009 sem manchas....

da era registraram apenas 50 delas eum período de 30 anos.

Caso o Sol

entre em depressão semelhantepelo menos um modelo preliminar

sugeriu que pontos frios poderiam

surgir em diversos locais da Europa,

Estados Unidos e Sibéria.


...No evento anterior, porém, muitas

partes do mundo passaram sem efeitos,

disse Jeffrey Hall, astrônomo e diretor

associado do Observatório Lowell,

em Flagstaff, Arizona.

"Até mesmo um mínimo intenso como

aquele não exerceu atividade mundial", ele disse


da era registraram apenas 50 delas ...eum período de 30 anos.

.o Sol

entre em depressão semelhantepelo menos um modelo preliminar

sugeriu que pontos frios poderiam

surgir em diversos locais da Europa,

Estados Unidos e Sibéria.


No evento anterior, porém, muitas

partes do mundo passaram sem efeitos,

disse Jeffrey Hall, astrônomo e diretor

associado do Observatório Lowell,

em Flagstaff, Arizona.

"Até mesmo um mínimo intenso como

aquele não exerceu atividade mundial", ele disse.

.

"Acredito que seja preciso ter em mente

que o dióxido de carbono está em nível

entre 50% e 60% superior ao normal,

enquanto o declínio na atividade solar é

da ordem de menos de 1%", disse Lockwood.

"Creio que isso deva ajudar a manter

as coisas em perspectiva".


Mesmo assim, acrescentou, pequenas

variações no brilho do sol são mais

poderosas do que as mudanças na

contribuição do efeito-estufa.

Por exemplo, uma variação de 50%

no brilho do Sol poderia representar

a extinção da vida na Terra.


Há centenas de anos os cientistas

vêm registrando o número observável

de manchas solares como maneira de

acompanhar os ciclos de atividade solar,

cuja duração média é de 11 anos.

As manchas solares, que podem ser visíveis

sem telescópio, são regiões escuras

que indicam intensa atividade magnética

na superfície do Sol Tempestades solares

como essas enviam ondas de partículas

dotadas de carga elétrica, capazes de

prejudicar satélites e até mesmo

derrubar redes elétricas.


No atual ciclo, 2008 deveria ter sido o ponto

mais baixo, e este ano as manchas celulares

deveriam ter começado a mostrar avanços.

Mas nos primeiros 90 dias de 2009, 78

não apresentaram manchas solares.

Os pesquisadores também disseram

que o brilho do sol é o menos intenso

dos últimos 100 anos.


O Mínimo de Maunder correspondeu

uma profunda parada nas atividade....

das manchas solares - os astrônomos

.Mancha 1010, Ciclo 24.

...da era registraram apenas

50 delas eum período de 30 anos.

Caso o Sol

entre em depressão semelhante

pelo menos um modelo preliminar

sugeriu que pontos frios poderiam

surgir em diversos locais da Europa,

Estados Unidos e Sibéria.


No evento anterior, porém, muitas

partes do mundo passaram sem efeitos,

disse Jeffrey Hall, astrônomo e diretor

associado do Observatório Lowell,

em Flagstaff, Arizona.

"Até mesmo um mínimo intenso como

aquele não exerceu atividade mundial", ele disse.



Incógnitas e incertezas


As mudanças na atividade solar podem

afetar a Terra de outras maneiras, além

disso. Por exemplo, a radiação ultravioleta

emitida pelo Sol não está se reduzindo da

mesma maneira que

nos mínimos visuais do passado.


"A luz visível não varia tanto assim,

mas a ultravioleta vaia em 20%,

e os raios-X podem variar por um de 10",

disse Hall.

"O que não compreendemos tão nem é o

impacto dessa irradiação espectral diferenciada".


A radiação solar ultravioleta, por exemplo,

afeta mais as camadas superiores da atmosfera

terrestre, onde os efeitos são menos

perceptíveis para os seres humanos.

Mas alguns pesquisadores suspeitam

que esses efeitos possam influenciar

camadas mais baixas, que têm papel

na formação do clima.

Em termos gerais, as pesquisas mais

recentes vêm definindo uma situação

sob a qual o Sol tem influência ligeiramente

superior à prevista por teorias do passado,

no que tange ao clima terrestre.

Incógnitas atmosféricas como a radiação

ultravioleta podem ser parte da explicação,

segundo Lockwood.

Enquanto isso, ele e outros especialistas

acautelam contra contar com pausas

solares futuras como forma de mitigar

o aquecimento global

http://www.ciencia-cultura.com/Astronomia/sistema%20solar/sol/sol-caracteristicas00.jpg

"Existem muitas incertezas", disse José Abreu,

estudante de doutorado no Eawag,

o instituto de estudos do clima do governo suíço.

¿Não sabemos até que ponto o clima

é sensível às alterações na intensidade do Sol.

Em minha opinião, melhor

não brincar com aquilo que desconhecemos


National Geographic
.

Sol: onde estão as

manchas

solares

afinal?

Essa imagem mostra situação do Sol em 03 de abril de 2009, 14:24h, capturada pelo Michelson Doppler Imager no observatório solar SOHO, mostra uma imagem contínua do Sol, sem nenhuma mancha. Crédito: SOHO, NASA/ESA
Essa imagem espelha a situação do Sol
em 03 de abril de 2009, 14h24min,
capturada pelo Michelson Doppler
Imager no observatório solar SOHO.
Vemos aqui uma imagem contínua do Sol,
sem nenhuma mancha solar.
Crédito: SOHO, NASA/ESA
.
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Nada tem acontecido no Sol há algum tempo,
pelo menos quando discutimos sobre a presença
(ou melhor: ausência) das manchas solares.
“Estamos experimentando um mínimo solar
muito profundo”, disse o físico solar
Dean Pesnell do Goddard Space Flight
Center da NASA em Greenbelt, Mariland, EUA.
.Gráfico com os anos que apresentaram o menor número de manchas solares no último século. As barras verticais deste histograma representam o número de dias por ano em que as manchas solares estiveram ausentes. Crédito: Tony Phillips.
.
Gráfico com os anos que apresentaram o
menor número de manchas solares
no último século. As barras verticais
deste histograma representam
o número de dias por ano em que
as manchas solares estiveram ausentes.
Crédito: Tony Phillips
(www.science.nasa.gov)
Finalmente” muitos dirão,
especialmente aqueles que gostam
de observar o Sol.

Aqui está a primeira mancha de 2009,
mancha esta com o numero 1010
está no hemisfério sul do Sol e
é membro do Ciclo 24

Mancha 1010, Ciclo 24

Mancha 1010, Ciclo 24.

Créditos da imagem. SOHO.

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http://www.imotion.com.br/imagens/data/media/74/7058sol.jpg
http://www.astrosurf.com/carreira/img/sol/halpha/sol_halpha_20040717_1642.jpg
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O Sol visto no Visível com um filtro neutro

.

Em 2008 não observamos

nenhuma mancha solar

em 266 dos 366 dias do ano (73%).

A contagem das manchas solares

em 2009

caiu ainda mais: até 20 de abril de 2009,

97 dos 112 dias apresentaram nenhuma

mancha, ou seja, tivemos um índice

de inatividade de 88%.

Para aqueles que acompanham a atividade solar

rotineiramente esse é o Sol mais calmo já

visto em quase um século.

.https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI0evCq_FgQ1MwT__ZDM4H1JVOzddK1KI3QG2hojQEoKXjs-SVO-IaimA-alwJaJ7-Y4Jw_BKrRZhS0Xnq9hP1-wgs9McsQZRPkWgtd2JNPpRzufTG13P3W0qUIsIShVtn2uc76UnAjmwg/s400/sol2.jpg.

Mas, o que isso significa para nós?

.http://blog.gem51.com/wp-content/2009/01/sol_20090107.jpg.

Mancha Solar

As manchas solares são ilhas gigantes de

intenso magnetismo do tamanho de planetas

na superfície do Sol. As manchas solares

são causadoras das tempestades solares

(solar flares), de

emissões de massa coronal

(EMC) e pelo incremento na intensidade

da emissão da radiação ultravioleta (UV).

O Sol tem um ciclo natural com duração

média de 11 anos, que pode variar de

9 anos (ciclo #2 - junho de 1766 a junho de

1775) a 12,5 anos (ciclo #14 - fevereiro

de 1902 a agosto de 1913).

O ciclo solar oscila entre uma atividade intensa,

repleta de manchas solares e uma

baixa atividade onde as manchas são raras.

O astrônomo alemão Heinrich Schwabe

descobriu esse comportamento em meados

do século XIX. Através da contagem das

manchas solares Schwabe

observou que os picos

de atividade solar eram sempre seguidos

de vales com calma relativa -

um comportamento periódico,

quase um relógio solar, que se mantém

em vigor há 200 anos.

O mínimo solar atual é parte desse

padrão de comportamento.

De fato, ele está acontecendo no momento

correto, mas qual será a razão dessa

inatividade expressiva?

Os índices caíram:

O observatório solar

espacial Ulysses

tem revelado uma queda de 20%vento solar

desde meados dos anos 90 - o ponto mais

baixo da curva desde que essas medidas

começaram a ser tomadas rotineiramente

nos anos 60. Convém lembrar que o vento solar

ajuda a defender o sistema solar interior

(inner solar system) dos perigosos

raios cósmicos, que podem causar

sérios danos a saúde dos astronautas no espaço. Um vento solar mais fraco, por outro lado, nos beneficia diminuindo

drasticamente a freqüência das tempestades

geomagnéticas. A redução do vento solar

também reduz a aparição das belíssimas

auroras polares, para a

tristeza dos observadores.

na pressão provocada pelo

Medidas cuidadosas realizadas

pelas sondas que monitoram

o Sol também confirmaram

que o brilho solar reduziu-se

em 0,02% nas freqüências

do espectro da luz visível

e caiu 6% nas freqüências

da radiação ultravioleta (UV)

desde o mínimo solar

de 1996. Além disso,

os radiotelescópios têm

registrado que as emissões de ondas

de rádio pelo Sol estão com

a mais baixa intensidade desde 1955.

Esses mínimos têm instigado

um debate acirrado se o

mínimo solar atual é extremo

ou apenas uma correção de

rumo que será seguida

de um máximo solar de

intensidade incomum

em 3 anos. “Desde que se

iniciou a Era Espacial nos

anos 50, a atividade solar


tinha se mostrado alta em

geral”, disse meteorologista

solar David Hathaway da

NASA’s Marshall Space

Flight Center. “Cinco

dos dez ciclos solares

mais intensos ocorreram

nos últimos 50 anos.

Nós simplesmente não

estamos acostumados

com esse tipo de

comportamento profundamente

calmo do Sol”.

Há 100 anos tivemos um

período de calma profunda

registrado. Os mínimos

solar de 1901 e 1913,

por exemplo, foram até

mais longos que esse

que estamos presenciamos

agora. Para que o mínimo

solar atual tenha

dimensão similar

ele terá que prolongar-se pelo menos

por mais um ano inteiro.

Uma frota estelar de sondas

de monitoramento solar

está em operação:

De certa forma, essa calma

incomum é até bastante

interessante, conclama Pesnell.

“Pela primeira vez na história

estamos observando um

mínimo solar profundo”.

Uma verdadeira frota estelar

de sondas investigadoras

[ que inclui o SOHO

(Solar and Heliospheric

Observatory), os novos

observatórios espaciais

gêmeos STEREOA NASA vê

o lado oculto do Sol), as

5 sondas THEMIS, Hinode,

ACE, Wind, TRACE, AIM,

TIMED, Geotail, Ulysses e

outros satélites ] está observando

o Sol e seus efeitos na Terra

24 horas por dia e 7 dias

por semana. Usando uma

tecnologia avançada que

não existia 100 atrás,

os cientistas têm medido

detalhadamente os

ventos solares, raios

cósmicos, radiação solar e seus

campos magnéticos.

Os cientistas têm

considerado esse

mínimo solar muito

mais interessante

que anteriormente se

pensava. (Solar Terrestrial

Relations Observatory, leia em:

Gráfico do ciclo de manchas solares desde 1995 até agora. As curvas dentadas são as contagens reais das manchas solares. As curvas suaves refletem a média dos dados e mostram as previsões futuras para até 2020. Crédito: David Hathaway, NASA/MSFC

Gráfico do ciclo de manchas solares

desde 1995 até agora.

As curvas dentadas são as

contagens reais das manchas

solares. As curvas suaves

refletem a média dos dados

e mostram as previsões futuras

para até 2020. Crédito:

David Hathaway, NASA/MSFC

Infelizmente todo esse aparato

tecnológico atualmente em uso

ainda não consegue fornecer

dados suficientes para permitir

a previsão do que

virá a seguir.

Modelos e simulações

elaboradas por diversos

físicos solares divergem,

algumas vezes de forma

radical, na previsão de quando

esse mínimo solar irá se

encerrar e como o próximo

máximo solar irá se comportar.

Essa incerteza é conseqüência

do simples fato de que não

conhecermos o suficiente

sobre a física do ciclo de

manchas solares.

O que se pode fazer agora

é continuar monitorando o Sol.

Pesnell acredita que em

breve a contagem de manchas

solares deve retornar

aos níveis usuais

“possivelmente ao final

do ano de 2009″, o que será

seguido por um

fraco máximo solar, com uma

intensidade abaixo da média,

em 2012 ou 2013.

Mínimo Solar x Mínimo de Maunder?

A sonda SDO vai tentar esclarecer:

400 anos de observações da quantidade de manchas solares

Gráfico que mostra 400 anos de observações do número de manchas solares. Crédito: Robert A. Rohde, Global Warming Art project

Esse comportamento anômalo

do Sol nos 50 anos da era

espacial foi bastante comentado

há alguns meses.

Em 01 de outubro de 2008

um artigo na Physorg destacou:

O Sol sem Manchas Solares:

o ano mais ‘em branco’

da Era Espacial

“. Considerando o cenário

atual vemos agora que 2008,

com 266 dias ’sem manchas’

foi ainda mais calmo que 1954,

três anos antes do lançamento

do primeiro satélite, o Sputnik,

quando o Sol ficou ‘em branco’

por 241 dias.

As pessoas com interesse

genuíno a respeito das

ligações entre o comportamento

solar e o clima terrestre

(não estamos falando aqui

daquelas que ‘querem que

você não se preocupe com

o uso do petróleo’)

estão atentas aos fatos

uma vez que a maior

evidência conhecida

de associação entre

a falta de manchas solares

e o clima terrestre foi

o período denominado

“mínimo de Maunder”

que coincidiu com a

“pequena era-do-gelo”

no século XVIII.

Clive Cookson fala sobre

esse assunto no seu

artigo na FT.com:

The silent Sun’s uncertain

course“.

Há alguns dias (29 de

março de 2009) o tema

voltou a ser abordado

no artigo “Solar Activity

And Climate Change:

New Sun-Watching

Satellite To Monitor

Sunlight Fluctuations“,

na Science.News que fala

do lançamento da sonda

orbital SDO no final de 2009.

Entre suas atribuições,

o satélite SDO será responsável

pelo rastreamento da TSI

(total solar irradiance

- irradiação total solar) através

do equipamento TIM

(total irradiance monitor).

Total da radiação solar - crédito: C. Fröhlich.


.
O Sol visto na linha Alfa do Hidrogênio..
.
O fato de o Sol ser basicamente
um corpo constituído por um
fluido (plasma e gás), provoca
o fenômeno conhecido como
rotação diferenciada.
A velocidade dessa
rotação varia nas diferentes
latitudes com um valor
máximo no equador (2 km/s)
correspondendo a 25,03 dias
e uma mínima nos pólos
com um período de 30 dias.
Essas informações só
foram possíveis graças às
manchas solares, as quais
nós abordaremos melhor
mais adiante. Isso é
a chamada rotação diferenciada,
a qual nós representamos
com o seguinte esquema.

Figura 2: Esquema da Rotação Diferenciada

.
Camadas Externas (Fotosfera e pouco abaixo)
0,2% de elementos pesados
7,8% de hélio
92% de hidrogênio
Tabela 1: Características Químicas.


Raio 695 500 km, 109 raios terrestres
Superfície 6,16 1013km2 11.881 vezes a terrestre
Volume 1,44 1018 km3 1,3 106 vezes o terrestre
Massa 1,9 1030 kg 334.672 vezes a terrestre
Densidade 1,4 g/cm3 0,26 vezes a terrestre
Luminosidade 3,9 1027 kW ---------
Temperatura Superficial 5770 K ---------
Temperatura no Centro 1,5 107K ---------
Gravidade Superficial 276 m/s2 28 vezes a terrestre
Tabela 2: Características Físicas do Sol.
.http://www.apolo11.com/imagens/etc/sol_stereo_b_24dez2008.jpg.
..
São imensas nuvens de gás
quente sopradas do Sol e detectadas
no espectro do ultravioleta
extremo, provavelmente
encobrindo um par
de manchas solares ligeiramente abaixo das emissões

.
Diferentemente do
satélite Soho, que observa o Sol
praticamente do mesmo ponto
de vista da Terra, o satélite
STEREO-B está estacionado
sobre o limbo leste da estrela,
assim pode registrar dados
3 dias antes que a rotação
do Sol permita que sejam
vistos ou registrados da Terra.
Dessa forma, as imagens
mostradas podem ser
consideradas um preview
do que será captado pelo Soho
e mostrado em alguns dias.



STEREO A e B
A Missão STEREO
(Solar Terrestrial Relations
Observatory) consiste em

um par de satélites de
observação solar.

Um deles, STEREO-A, é
posicionado ligeiramente
antes do plano orbital da
Terra em relação ao Sol
(fica mais perto do Sol do
que a Terra), mas adiantado
em relação à posição da Terra
em sua órbita. Seu irmão gêmeo,
STEREO-B, fica situado em
distância posterior ao plano
orbital da Terra (foca mais
longe do Sol), mas atrasado
em relação à posição da Terra.


.
..Essa diferença espacial faz
os satélites verem o Sol a partir
de dois ângulos diferentes,
permitindo a observação
de imagens estereográficas.
Em outras palavras,
a missão STEREO permite
observar o Sol em três dimensões,
capacitando os cientistas

a estudarem a estrutura
e evolução das tempestades
solares de maneira mais
próxima possível do real.

O ângulo formado entre o Sol e os dois satélites cria uma sensação de profundidade,
exatamente como faz
nosso par de olhos ao
focar um objeto.


Artes: No topo, imagem da
anomalia solar captada pelo
satélite STEREO-B. Acima,
diagrama mostra a posição
dos satélites no dia 24 de
dezembro de 2008. Observe
que o satélite STEREO-B,
em azul, está ligeiramente
após o plano orbital da
Terra enquanto STEREO-A,
em vermelho, está mais
próximo do Sol. Crédito:
NASA/Goddard Space Flight Center.
http://www.cafecomformigas.com/wp-content/uploads/2009/05/sol.jpg.

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