quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

UFO?


Em 08 de junho (2007) O cartunista Adam Koford ficou intrigado ao se deparar com com esta forma tão curiosa no céu, há 55 milhas oeste do local de lançamento da nave norte-americana Space Shuttle, em Cabo Canaveral. A formação apareceu pouco depois do lançamento. O próprio cartunista, que divulgou a foto em seu blog pessoal - HOBOTOPIA, não está seguro se a figura nebulosa estava relacionada com o vôo do ônibus espacial. Ufólogos e curiosos especulam se a formação, que lembra o cavalo alado Pégasus, da mitologia grega, ou ainda um dragão, não seria o fenômeno ufológico denominado "cabelo de anjo" [angel-hair].
CABELO DE ANJO - DESCONHECIDA SUBSTÂNCIA
Pouco se sabe sobre esta substância de origem desconhecida chamada "cabelo de anjo". É "etérea", delicada, brilhante, branca e aparenta ser um emaranhado de fios. Suas aparições, freqüentemente são associadas aos testemunhos de avistamento de objetos voadores não identificados - os UFOs. Porém, nem sempre as ocorrências de UFOs são acompanhadas do angel-hair. Ao longo dos anos, têm havido numerosos registros de "queda" da substância, ou precipitação, em diferentes partes do mundo. As tentativas de coleta da mostraram que o material é extremamente volátil; sua consistência gelatinosa desaparece, no ar, sem deixar vestígios.

SOL

FIM DO MUNDO E SEITA

Fim do Mundo

Seita a espera o fim do mundo:

Na Rússia, perto do vilarejo de Nikolskoe, na região de Penza, cerca de 30 a 36 fanáticos religiosos, destes, 4 crianças, a mais nova com um ano e meio, instalaram-se, desde outubro [2007] em um espaço subterrâneo cavados por eles mesmos. Ali, pretendem esperar o fim do mundo que, segundo o líder da seita, vai acontecer em maio de 2008. O subterrâneo tem um poço, celas [pequenos quartos], uma cozinha e outros cômodos. Também há estoque de comida, água, outros suprimentos e 400 litros de gasolina. O grupo encaminhou uma carta oficial às autoridades informando que estão vivendo ali por sua própria vontade. A promotora pública de Pensa, Alevtina Volchcova, disse que os habitantes das "masmorras", como designou o subterrâneo, ameaçam colocar fogo em si mesmos se as autoridades tentarem retirá-los do local. Foi aberto um processo criminal para instruir o caso: tanto a organização quanto a forma de ocupação e as condições de vida do subterrâneo são contrários aos direitos humanos.

O líder do grupo é um homem a quem todos chamam de Father Peter [Pai Pedro mesmo] ou Peter [Pyotr] Kuznetsov [imagem abaixo], 43 anos, engenheiro, que deixou a Igreja Ortodoxa a vários anos e declarou a si mesmo como profeta da verdadeira Igreja Ortodoxa. Seus seguidores são de diferentes regiões da Rússia e até de outros países. Eles não vêm televisão, não ouvem rádio, não usam dinheiro. Oficiais de governo e padres da Igreja Ortodoxa passaram o fim de semana [16-17-18/11/2007] no local tentando, sem sucesso, demover o grupo de permanecer no subterrâneo. Peter Kuznetsov foi preso para ser submetido a avaliação em um hospital psiquiátrico. Segundo Kuznetsov: "As pessoas vêm aqui por suas próprias convicções. Alguns receberam mensagens de Maria, outros, mensagens de Deus, outros ainda, de parentes".

Suicídios em massa cometidos por fanáticos religiosos não são tão raros quanto parecem. Em 18 de novembro 1978, 900 membros de fanáticos de uma seita chamada People's Temple [Templo do Povo] mataram a si mesmas instigadas pelo líder, Jim Jones. Em 19 abril de 1993 outros 90 atearam fogo aos próprios corpos em Waco, texas [USA] no rancho Branch Davidian [algo como "ramo de Davi"]. 78 pessoas, incluindo 21 crianças e duas mulheres grávidas morreram junto com o mentor David Koresh.

Na Suíça, em 5 de outubro de 1994, 48 membros da seita The Order of The Sun Temple [Ordem do Templo do Sol] também incendiaram a si mesmos. O mesmo ritual piromaníaco matou 16 pessoas, sendo três crianças, em dezembro de 1995, na França. Em 26 de março de 1997, 39 membros da seita ufológica Heaven's Gate [Portão do Paraíso] foram encontrados mortos por overdose de fenobarbital, em San Diego, Califórnia. Em 2000, na cidade de Kanungu, Uganda [África], milhares de pessoas colocaram fogo no prédio da Igreja depois de uma longa maratona de orações e louvores. Mais de 500 foram ver Deus mais cedo... Coisas do espírito do tempo presente... Meditemos...

[Pyotr Kuznetsov: no no hospital psiquiátrico. Foto: ITAR-TASS/Landov ABC NEWS

FONTES:
Thirty sectarians live under the ground expecting doomsday, threatening to kill themselves
PRAVDA ENGLISH | publicado em 14/11/2007
Officials coax Russian doomsday cult to leave cave, where they wait for world to end
AOL NEWS | publicado em 16/11/2007
Doomsday Cult Refuses to Leave Underground Bunker
ABC NEWS | publicado em 19/11/2007

NASA E UFOS

UFO

Hole Punch Cloud – Not UFO – Spotted over Moscow

Hole Punch Cloud – Not UFO – Spotted over Moscow

A rare cloud formation was spotted over Moscow this week, inciting widespread discussion of UFO sightings throughout the city – concerns which spread across the globe instantly via the internet. The British tabloid The Sun reported as a “Mystery UFO Halo” over Moscow although it was likely simply an interesting phenomenon created by planes flying through layers of thin high-altitude clouds.

A "hole punch cloud" as seen over Moscow last week.  Such clouds are rare and awe-inspiring as their cause is still somewhat mysterious.

A "hole punch cloud" as seen over Moscow last week. Such clouds are rare and awe-inspiring as their cause is still somewhat mysterious.

Hole punch clouds are often attention-grabbers, as they are relatively rare. When they do form, they tend to persist and are large enough to be seen for miles around.

The foundation of a hole punch cloud is traditionally a mid- or high-altitude cloud type such as cirrus or cirro-stratus. Such clouds generally form above 20,000 feet or so in the atmosphere. The National Weather Service has explained that such clouds are frequently composed of both ice crystals and super-cooled water droplets – water that is below the freezing temperature but still exists in liquid form. When such a delicate balance occurs, only a slight disruption of this delicate balance may lead to a striking result.

This hole punch cloud is a particularly vibrant example of both the foundational cloud form and the evaporation of the water droplets in the surrounding environment.  Some hold punch clouds are even referred to as "crop circles in the sky."

This hole punch cloud is a particularly vibrant example of both the foundational cloud form and the evaporation of the water droplets in the surrounding environment. Some hold punch clouds are even referred to as "crop circles in the sky."

A hole punch cloud photographed over Alabama in 2003.  Photo Source:  Gary Beeler, Warning Coordination Meteorologist, National Weather Service Mobile, Alabama.

A hole punch cloud photographed over Alabama in 2003. Photo Source: Gary Beeler, Warning Coordination Meteorologist, National Weather Service Mobile, Alabama.

Frequently, the ice crystals may slowly grow and expand at the expense of the liquid droplets. But when the balance is disrupted, the droplets may freeze instantly and thus permit the liquid droplets in the environment to evaporate, resulting in a “hole” in the cloud.

Another hole punch cloud, this one photographed over Colorado in 2007.   Photo source:  Colorado Uerlings:  http://www.neatorama.com

Another hole punch cloud, this one photographed over Colorado in 2007. Photo source: Colorado Uerlings: http://www.neatorama.com

It is believed that a cloud may be disrupted in this manner when a a jet flies through the thin cloud layer. Such a disruption may spur the quick freezing of liquid droplets and evaporation of other droplets. This would create the void in the space in which the jet passed through the layer.

While the source of hole punch clouds may be somewhat uncertain, they are certain to cause quite a vigorous discussion.

UPDATE (10/19/09): The cause of the Moscow hole punch cloud may have been discovered: cloud seeding.

See Moscow Testing Cloud Seeding; Promises Winter Without Snow.

By Jay Michaels

Avatar ganha vídeo de quase 23 minutos com os bastidores da criação de Pandora

"Creating the World of Pandora"

Avatar

Ainda no hype de Avatar, ou tentando entrar um pouco?

Reserve então 22 minutos e 56 segundos do seu dia inútil para assistir a esse vídeo liberado hoje, que mostra como Pandora, foi criada.

SENSACIONAL pra quem gostou do filme, do que ele representa, ou qualquer coisa assim. Vale a pena ver, no matter what. ;)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sonda Cassini capta figuras geométricas em Saturno

A sonda captou imagens de círculos sobrepostos e outras formas geométricas que não tinham sido detectadas até agora no Polo Norte de Saturno Foto: Nasa/Divulgação

A sonda captou imagens de círculos sobrepostos e outras formas geométricas que não tinham sido detectadas até agora no Polo Norte de Saturno
10/12/09
Foto: Nasa/Divulgação


A sonda Cassini da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA) captou imagens de círculos concêntricos e outras formas geométricas que não tinham sido detectadas até agora no polo norte de Saturno, informou hoje o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês).

As figuras estão em um misterioso formato hexagonal no polo norte desse planeta e foram descobertas pela sonda Voyager da Nasa há 30 anos. "Trata-se de uma das coisas mais estranhas que já vimos em todo o sistema solar", indicou Kevin Baines, cientista em temas atmosféricos de JPL.

As imagens do hexágono, criado pelos feixes de luz que surgem do polo, revelam círculos concêntricos e outras formas geométricas que ainda não tinham sido detectadas.

O hexágono onde estão localizadas as figuras fica no polo norte de Saturno, a 77 graus de latitude, e seu diâmetro seria duas vezes o da Terra. Acredita-se que os jatos que dão forma se deslocam cem metros por segundo.

"A longevidade do hexágono o transforma em algo especial, como as estranhas condições meteorológicas que dão origem à Grande Mancha Vermelha descoberta em Júpiter", disse Kunio Sayanagi, cientista de Cassini no Instituto Tecnológico da Califórnia.

As câmeras de luz visível da sonda, que têm maior resolução que as registradas pela Voyager, registraram as imagens do hexágono em janeiro, quando o planeta chegava a seu equinócio. Os cientistas do JPL combinaram 55 imagens para criar um mosaico.

Os cientistas querem descobrir agora o que provoca a formação do hexágono, de onde surge sua energia e por que se manteve durante tanto tempo. Além disso, estão interessados em resolver o mistério sobre uma grande mancha escura que aparece nas imagens em infra-vermelho captadas por Cassini.

Como Saturno não tem massas oceânicas ou de terra que compliquem o sistema meteorológico como ocorre na Terra, suas condições dão aos cientistas um modelo para estudar os padrões de circulação atmosférica, disse Baines.

"Agora que podemos ver ondulações e formas circulares em vez de manchas no hexágono, podemos tratar de resolver mistérios que nos ajudarão a responder dúvidas em nosso próprio planeta", acrescentou.

Fonte: Terra

Nasa capta choque de galáxias em torno de buraco negro

Nasa capta choque de galáxias em torno de buraco negro


As imagens em raios X do observatório Chandra figuram em cor púrpura. Já as infravermelhas do telescópio Spitzer estão em vermelho, e as do ... Foto: EFE

As imagens em raios X do observatório Chandra figuram em cor púrpura. Já as infravermelhas do telescópio Spitzer estão em vermelho, e as do Observatório Europeu Austral, no Chile, podem ser vistas em vermelho, verde e azul
11 /12/09
Foto: EFE

Os telescópios espaciais da Nasa captaram a imagem do choque de duas galáxias que giram em torno de um buraco negro, informou nessa quinta-feira a agência americana em sua página na internet. A foto da colisão, conseguida por meio de uma justaposição das imagens transmitidas pelos observatórios, mostra o momento do choque das galáxias "NGC 6872" e "IC 4970".

As imagens em raios X do observatório Chandra figuram em cor púrpura. Já as infravermelhas do telescópio Spitzer estão em vermelho, e as do Observatório Europeu Austral, no Chile, podem ser vistas em vermelho, verde e azul. Segundo o relatório da Nasa, IC 4970, que é a galáxia menor na parte superior da imagem, contém um buraco negro envolto por gás e poeira cósmica invisíveis para um telescópio óptico.

No entanto, os raios X e infravermelhos conseguem ultrapassar essa barreira cósmica e detectar a luz que gera o material que finalmente é tragado pelo buraco negro (que na imagem se vê como um ponto de luz brilhante). Estas duas galáxias estão no processo de colisão e a força gravitacional de IC 4970 provavelmente absorveu parte da grande reserva de gases frios da NGC 6872 que alimentam o gigantesco buraco negro, informou a Nasa.

NOSSA atmosfera teve origem no exterior do planeta

Estudo diz que nossa atmosfera teve origem no exterior do planeta

Os gases que formaram a atmosfera terrestre, e possivelmente os oceanos, tiveram origem no espaço exterior, e não no interior do planeta, afirma um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista Science.

Isso significa que terão que ser reconsideradas as imagens que mostram enormes vulcões espalhando gases, que depois se transformariam na atmosfera, afirmaram os cientistas Greg Holland, Martin Cassidy e Chris Ballentine, da Universidade de Manchester, no Reino Unido.

Mediante técnicas analíticas avançadas, os pesquisadores descobriram marcas claras de meteoritos nos gases vulcânicos. A partir dessa análise, sabe-se agora que esses gases não contribuíram de maneira importante para a formação da atmosfera.

"Portanto, os elementos que a formaram, assim como os oceanos, devem ter chegado de algum outro lugar, possivelmente do bombardeio de gases e corpos abundantes em água, como os cometas", disse Holland, Segundo Ballentine, "agora o quadro dos vulcões em erupção terá que ser recomposto" na formação da Terra.

Fonte:Terra

Brasil participa de buscas por planetas fora do Sistema Solar


A Agência Espacial Francesa (Cnes) anunciou esta semana, durante a comemoração dos três primeiros anos em órbita do satélite franco-europeu-brasileiro CoRoT (Convection, Rotation and planetary Transits), a decisão de prosseguir com a missão por mais três anos. O projeto do satélite CoRoT é uma parceria internacional de laboratórios franceses e de mais seis países europeus, além do Brasil.

O principal objetivo do projeto é buscar exoplanetas (planetas que não fazem partem do Sistema Solar). A busca é principalmente por planetas pequenos rochosos, parecidos com a Terra, locais onde as superfícies sólidas ou líquidas poderiam oferecer condições para o surgimento de vida.

"É importante ressaltar que planetas maiores, como Júpiter e Saturno, no caso do Sistema Solar, têm sua camada mais externa composta por gases", explica o professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, Eduardo Janot, presidente do comitê CoRoT-Brasil.

Alcântara
Outra função do CoRoT é o estudo de oscilações estelares através das variações de emissão de luz das estrelas, os estelemotos, algo como terremotos que ocorrem nas estrelas. Esses fenômenos permitem analisar a propagação dessas vibrações até o interior das estrelas, o que ajuda a entender o comportamento destes corpos celestes e até mesmo fazer algumas analogias com o comportamento do Sol.

Além da Agência Espacial Francesa, participam laboratórios científicos da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Holanda e Itália, na Europa. No Brasil, os principais centros de pesquisas astronômicas nacionais participam do projeto.

Para França, foram enviados cinco pesquisadores brasileiros que auxiliaram no desenvolvimento de um software de tratamento dos dados enviados pelo satélite. Outra participação brasileira é com o Centro Espacial de Lançamentos de Alcântara, no Maranhão, que abriga umas das três bases terrestres para as quais o satélite envia os dados coletados. "Com a entrada da Base de Alcântara no projeto, houve um aumento de 80 para 120 mil estrelas observadas", aponta Janot.

Lançado em dezembro de 2006, a missão do satélite deveria durar três anos, mas os resultados foram tão positivos que os coordenadores do projeto dos diversos países participantes decidiram dar continuidade aos trabalhos do CoRoT.

Dentre as principais descobertas do satélite nos último três anos estão uma dezena de exoplanetas, além centenas de outros astros que necessitam de observações do solo para que possam ser enquadrados como exoplanetas. O principal destaque nesta área vai para o CoRoT 7-b, o primeiro planeta rochoso descoberto fora do Sistema Solar com massa e densidade próximas a da Terra.

Dentro sismologia estelar ¿ aquela que analisa, entre outros fenômenos, os estelemotos ¿, o satélite descobriu novos tipos de variações de luz, muitas delas até então desconhecidas pela astronomia. "A descoberta dessas novas variações abre espaço para novas perspectivas no conhecimento estelar e na física das estrelas", diz Janot.

Com a continuação do Projeto CoRoT, algumas pesquisas devem ser aprofundadas. Uma delas é o enfoque nos estudos destes pequenos planetas rochosos, planetas os quais podem abrigar alguma forma de vida. Outro enfoque da pesquisa com exoplanetas será a busca pelas chamadas ¿Super Terras quentes¿, planetas com uma massa um pouco maior do que a Terra e mais próximos de suas estrelas.

Com informações da agência USP






Arqueólogos egípcios

descobrem

artefatos

do século III a.C.


Objetos misteriosos achados por satélite intrigam cientistas


O telescópio espacial americano Kepler, lançado em março de 2009 para encontrar planetas fora do nosso Sistema Solar, encontrou dois objetos misteriosos que intrigaram os cientistas da Nasa, agência espacial americana. Os astrônomos informaram que os corpos celestes são quentes demais para serem planetas e muito pequenos para serem estrelas. As informações são da agência AP.

As formações, segundo os cientistas, orbitam em torno de estrelas e têm um tamanho semelhante ao do planeta Júpiter. Bill Borucki, chefe da missão do Kepler, explicou que os objetos são milhares de graus mais quentes do que as estrelas que orbitam, o que significa que provavelmente não são planetas. "O universo continua fazendo coisas mais estranhas do que podemos imaginar", disse Jon Morse, diretor de astrofísica da Nasa.

As novas descobertas não se encaixam em nenhuma definição de objetos astronômicos conhecidos e até agora têm classificação própria. Detalhes sobre os objetos misteriosos foram apresentados nesta segunda-feira durante uma reunião da Sociedade Astronômica Americana, em Washington.

Jason Rowe, o autor da descoberta, batizou os objetos de "companheiros quentes" pelo fato de que o calor em seu interior pode atingir 14,4 mil °C - temperatura suficiente para derreter ferro.

Fonte: Terra

Explosão no espaço pode ameaçar vida na Terra

A estrela T Pyxidis parece destinada a explodir com força para se transformar em uma supernova Foto: BBC Brasil

A estrela T Pyxidis parece destinada a explodir com força para se transformar em uma supernova

Foto: BBC Brasil


Cientistas identificaram uma estrela a 3.260 anos luz da Terra que pode se transformar em uma supernova e, nesse caso, ameaçar a camada de ozônio do planeta tornando-o inabitável. Os astrônomos americanos que identificaram a "bomba relógio" a partir de imagens do telescópio Hubble anunciaram a descoberta na reunião da Sociedade Americana Astronômica (AAS, na sigla em inglês), nesta semana, em Washington DC.

De acordo com o astrônomo Edward Sion, da Villanova University, na Filadélfia, a estrela T Pyxidis parece destinada a explodir com força para se transformar em uma supernova - corpos celestes que surgem depois de explosões de estrelas com mais de 10 massas solares.

A esta distância, dizem os astrônomos, a explosão poderia destruir a camada de ozônio da Terra, deixando o planeta vulnerável a radiações. A estrela já apresentou explosões menores no passado, em intervalos constantes de aproximadamente 20 anos, em 1890, 1902, 1920, 1944 e 1967. Mas a estrela não apresenta explosões há 44 anos, e os astrônomos não sabem a explicação.

Um novo estudo usando informações do satélite International Ultraviolet Explorer mostrou que a T Pyxidis está muito mais próxima da Terra do que se imaginava e que se trata, na verdade, de um sistema com duas estrelas em que uma delas atua como sol, e a outra, menor e mais densa, como anã branca.

A anã branca está ganhando massa com o gás vindo da estrela vizinha. Se sua massa ultrapassar 1,4 vezes a massa do sol - o chamado Limite de Chandresekhar - ela está destinada a sofrer uma poderosa explosão termonuclear que a destruiria e que poderia afetar também a Terra.

O evento, chamado supernova Tipo Ia, liberaria 10 milhões de vezes mais energia do que a explosão de uma nova (quando estrelas comuns chegam ao fim de sua vida útil), que dá origem às anãs brancas. As explosões que originam novas são muito mais comuns no universo do que as que originam as supernovas.

Segundo os astrônomos responsáveis pelo estudo, as imagens do Hubble mostram que a T Pyxidis parece destinada a virar uma supernova. Mas apesar do risco, os astrônomos afirmam que não motivo para pânico, já que a estrela só deve chegar ao limite de Chandresekhar - provocando a massiva explosão - em 10 milhões de anos.

Fote:Terra

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

NASA divulga imagem de galáxia adormecida

NASA divulga imagem de galáxia adormecida


Os cientistas descobriram que a NGC 2976 está adormecida Foto: Nasa/Divulgação

Os cientistas descobriram que a NGC 2976 está "adormecida"
18 de janeiro de 2010
Foto: Nasa/Divulgação

Galáxias em todo o Universo estão sempre agitadas com o nascimento de estrelas. Mas, pela vizinhança da Via Láctea, astrônomos encontraram uma pequena galáxia espiral - a NGC 2976 - na qual as atividades de formação estelar nas regiões periféricas estão praticamente "adormecidas". As informações são da Agência Espacial Americana (Nasa) .

Segundo os cientistas, os poucos nascimentos que ainda ocorrem estão amontoados na região interna da galáxia. A explicação é a proximidade com o grupo de grandes galáxias M81 que acelerou o nascimento de estrelas em NGC 2976. Mas o processo entrou em declínio há cerca de 500 milhões de anos, quando o centro da NGC 2976 deixou de produzir os gases necessários para a formação de novas estrelas.

Como a concentração de gás se resume ao centro da galáxia, o local de formações estelares está agora limitada a cerca de 5 mil anos-luz em torno do núcleo da NGC 2976.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

MARTE:Toxina em Marte não inviabiliza vida, diz Nasa

Toxina em Marte não inviabiliza vida, diz Nasa




A presença provável de perclorato, uma substância corrosiva encontrada nas amostras de solo marciano analisadas pelos instrumentos da sonda Phoenix, não exclui a existência de uma forma de vida em Marte, explicou, nesta terça-feira, o principal cientista da missão.


"O perclorato não destrói os materiais orgânicos em condições normais na Terra", declarou o responsável científico pela Phoenix, Peter Smith, da Universidade do Arizona (sudoeste), em uma teleconferência.

"Em si mesmo, o perclorato não é nem bom, nem ruim para a vida", acrescentou, destacando que algumas espécies de micróbios vivem da energia fornecida por esse oxidante muito solúvel na água.

Anteriormente, em nota divulgada na segunda-feira à noite, em sua página na Internet, a Nasa havia revelado a presença de perclorato, substância que, em seu estado natural, pode ser encontrada nas zonas muito áridas da Terra.

As primeiras análises de amostras do solo marciano com o instrumento Meca (Miscroscopy, Electroscopy and Conductivity Analyzer) da Phoenix não tinham revelado a presença dessa substância.

De acordo com os cientistas da missão, "as análises iniciais do Meca davam a entender que o solo marciano era muito similar ao da Terra, e análises feitas em seguida revelaram aspectos da química do solo de Marte diferentes dos do nosso planeta".

Nesta terça, porém, os mesmos cientistas insistiram no fato de que a descoberta de perclorato no solo marciano, que ainda deve ser confirmada, definitivamente, por outras análises, não compromete em nada o caráter habitável do Planeta Vermelho.

Nasa divulga nova foto em alta resolução de cratera em Marte

Sonda Mars Reconnaissance Orbiter fotografou a cratera Victoria, de 800 m de diâmetro, em um novo ângulo Foto: NASA/JPL-caltech/University of Arizona/Divulgação

Sonda Mars Reconnaissance Orbiter fotografou a cratera Victoria, de 800 m de diâmetro, em um novo ângulo

Foto: NASA/JPL-caltech/University of Arizona/Divulga

A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quarta-feira em seu site uma nova imagem em alta resolução da cratera Victoria, situada na pequena região plana chamada de Meridiani Planum, próxima ao equador de Marte. A fotografia foi tomada em mais de um ângulo inclinado pela sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter, diferente das imagens captadas anteriormente em outra missão da Nasa.

De acordo com a agência americana, a câmera estava posicionada de tal maneira que possibilitou uma observação como se o grande buraco estivesse sendo visto da janela de um avião. Os cientistas também puderam enxergar as composições geológicas presentes nas íngremes paredes da cratera.

Os especialistas analisaram ainda as diferenças sutis de cor em uma formação geológica brilhante localizada no topo de uma das paredes. Segundo a Nasa, a formação surgiu a partir de um fenômeno chamado diagénese - alterações físicas e químicas sofridas por um sedimento após sua deposição inicial.

Entre setembro de 2006 e agosto de 2008, a sonda espacial Opportunity explorou a cratera, que possui cerca de 800 m de diâmetro. Na época, a Opportunity registrou que as rugosidades do interior da cratera são dunas de areia.

pPlanetas descobre gigantes extra-solares

Caçador de planetas descobre gigantes extra-solares


Concepção artística retrata um dos planetas descobertos pela equipe de Cameron Foto: AFP
Concepção artística retrata um dos planetas descobertos pela equipe de Cameron
31 de outubro de 2007
Foto: AF

A equipe liderada pelo professor Andrew Collier Cameron, descobriu três planetas gigantes fora do Sistema Solar, informa agência AP nesta quarta-feira. Cameron faz parte de um grupo de astrônomos que conduz uma verdadeira caçada por novos planetas.


Cameron anunciou a descoberta de três planetas nesta quarta-feira e foram batizados de WASP-3, WASP-4 e WASP-5. Segundo o pesquisador, os planetas são do tamanho de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar.

Conhecido como Projeto WASP, o time de Cameron é financiado pelas universidades britânicas de St. Andrews, Keele and Queen's University Belfast.

Fonte: Terra

Descobertas as menores galáxias do Universo

Descobertas as menores galáxias do Universo


Imagem do Hubble mostra a localização de algumas das galáxias observadas Foto: Nasa/Divulgação
Imagem do Hubble mostra a localização de algumas das galáxias observadas
06 de setembro de 2007
Foto: Nasa/Divulgação

Os telescópios espaciais Hubble e Spitzer descobriram nove das menores, tênues e compactas galáxias observadas até agora no universo distante, informou hoje o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa.


Cada uma dessas galáxias, que contam com milhões de estrelas, são entre 100 e mil vezes menores que a Via Láctea, acrescentou o JPL em um relatório.

"Trata-se das galáxias de menor massa detectadas no universo", disse Nor Pirzkal, do Instituto de Ciências Astronômicas. As teorias sobre a evolução das galáxias assinalam que os conjuntos menores de estrelas se uniram para se transformar em galáxias de enorme massa.

"É provável que estas galáxias, como tijolos de um jogo de Lego e que foram inicialmente detectadas pelo Hubble, tenham contribuído à formação do Universo como o conhecemos agora", disse o JPL.

Pirzkal assinalou que o telescópio Spitzer foi usado para confirmar a pequena massa das galáxias e suas observações constataram que são os "menores tijolos do Universo", acrescentou.

As estrelas que as compõem têm uma idade de apenas poucos milhões de anos e estão no processo de transformar elementos do Big Bang (a explosão que criou o Universo) em elementos mais pesados como hidrogênio e hélio.

Segundo Sageeta Malhotra, cientista da Universidade do Arizona e participante no estudo, a luz azul do Hubble comprova a presença de estrelas jovens nesses conjuntos galácticos.

No entanto, "a ausência de luz vermelha nas imagens proporcionadas pelo Spitzer demonstra de maneira conclusiva que se trata de galáxias jovens sem que tenha havido outra geração estelar antes delas", acrescentou.

Grupo de cientistas descobre estrela "fumante"


A massa perdida pelo astro é expelida ao espaço em forma de uma nuvem de poeira Foto: ESO/Divulgação
A massa perdida pelo astro é expelida ao espaço em forma de uma nuvem de poeira
17 de setembro de 2007
Foto: ESO/Divulgação


Em uma pesquisa conjunta, astrônomos da França e do Brasil descobriram uma imensa nuvem de fumaça ao redor de uma estrela localizada a 6 mil anos-luz da Terra, na constelação de Sagitário. Segundo os especialistas, o fenômeno tem aspecto da fumaça liberada por um cigarro.

A observação, feita por meio de um telescópio do Observatório Astronômico Europeu (ESO), dá forças à teoria de que a área escura da estrela RY Sagittarii é formada por uma grande quantidade de poeira expelida da sua própria superfície.

A teoria, chamada de "baforada de poeira", sugere que massa a perdida pela estrela é enviada ao espaço até que a temperatura seja suficientemente baixa para que partículas de carbono se transformem em poeira.

Segundo os cientistas envolvidos no projeto, o surpreendente nesse caso é que o material perdido se aglutinou em forma de nuvem, e muito próximo do astro, o que inclusive pode esconder a estrela, formando uma espécie de eclipse.

"Esta é a nuvem de poeira mais próxima de uma estrela desse tipo que já detectamos. No entanto, ainda é uma distância muito pequena para desvendar as possíveis formações dessas nuvens", disse o astrônomo Patrick de Laverny, líder do estudo.

Fonte:Terra

Hubble mostra jovens estrelas no "berço do espaço"

Hubble mostra jovens estrelas no "berço do espaço"


A imagem mostra uma jovem estrela cercada por uma vasta região de poeira e gás Foto: ESA/Divulgação
A imagem mostra uma jovem estrela cercada por uma vasta região de poeira e gás
02 de outubro de 2007
Foto: ESA/Divulgação


A agência espacial européia (ESA) divulgou nesta terça-feira uma foto obtida pelo telescópio especial Hubble da nebulosa NGC 3603, também denominada "o berço do espaço". A região está localizada a cerca de 20 mil anos-luz do Sistema Solar, no braço Carina da Via Láctea.


A imagem mostra uma jovem estrela cercada por uma vasta área de poeira e gás. A maioria dos astros que brilham ao seu redor são estrelas azuis (jovens astros que possuem elevadas temperaturas).

As estrelas azuis produzem radiação ultravioleta e ventos violentos que formam uma enorme cavidade na área dominada por gás e poeira e que cerca o conglomerado. A imagem foi divulgada pelo centro Hubble, localizado em Munique, Alemanha.

Fonte: Terra

Jupter: tempastades rgistradas

Nasa registra tempestade em Júpiter e vulcão em Io


Imagem mostra erupção do vulcão Tvashtar, na lua de Júpiter Io
Imagem mostra erupção do vulcão Tvashtar, na lua de Júpiter Io
09 de outubro de 2007
Reuters

Uma nave da Nasa, a agência espacial americana, registrou uma tempestade elétrica em um dos pólos do planeta Júpiter, informa a Reuters nesta terça-feira. A sonda New Horizons estudou alguns comportamentos de Júpiter durante sua passagem pelo maior planeta do sitema solar.

» Nasa mostra estrelas no berço do espaço
» Sonda filma a Terra em alta definição

A Nasa divulgou as descobertas científicas da missão na revista Science, mas já havia apresentado seus destaques no começo do ano.

As imagens da missão que mostram os pequenos anéis em torno do planeta. A sonda registrou ainda o comportamento da cauda magnética que o planeta gasoso deixa em sua trajetória e a atividade vulcânica na lua Io, que orbita Júpiter.

Para Jeff Morre, da equipe científica responsável pela sonda, "o encontro ocorreu da melhor forma possível".

Uma das fotos que mais impressionou os técnicos da Nasa foi uma do satélite de Júpiter, famoso por seus vulcões ativos. A erupção do vulcão Tvashtar soltou uma coluna de fumaça em forma de guarda-chuva que subiu 320 km da superfície de Io.

Enquanto estava por ali, a nave mais rápida já lançada da Terra voltou suas câmeras e sensores para Júpiter e para suas quatro maiores luas, fazendo cerca de 700 observações.

"Por uma sorte incrivelmente boa, chegamos por acaso no momento em que uma dessas raras 'supererupções' ocorreu", disse Moore.

A New Horizons permitiu que os cientistas entendessem melhor a dinâmica atmosfera jupiteriana. Por exemplo, eles viram raios nos dois pólos, fenômeno antes só testemunhado na Terra.

Também já foram detectados relâmpagos em outros lugares de Júpiter. As novas conclusões mostraram que os raios não se concentram perto do equador do planeta, o que sugere que as nuvens de convecção são provocadas por diferenças térmicas em todo o planeta, segundo os cientistas.

A New Horizons, que tem o tamanho de um piano, atingiu em 28 de fevereiro a sua aproximação máxima com Júpiter, e em seguida usou a considerável gravidade do planeta gasoso para lhe dar impulso na direção de Plutão, aonde deve chegar em julho de 2015.

Com agências internacionais

Imagem obtida pelo Hubble mostra a Zwicky 18, a galáxia Dorian Gray Foto: AP
Imagem obtida pelo Hubble mostra a Zwicky 18, a galáxia Dorian Gray
17 de outubro de 2007
Foto: AP


Uma imagem obtida pelo telescópio espacial Hubble e divulgada pela Nasa nesta quarta-feira mostra a galáxia Zwicky 18, que ganhou dos astrônomos o apelido de Dorian Gray por não ser tão jovem quanto o imaginado anteriormente.


Como no romance O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, em que um jovem fica obcecado ao se enxergar envelhecendo em frente a um retrato seu, a galáxia Zwicky 18 parece ser mais velha do que sua própria aparência.

Um grupo de astrônomos liderado por Alessandra Aloisi, da Agência Espacial Européia, descobriu estrelas mais fracas dentro da galáxia, sugerindo que sua formação tenha começado entre 1 e 10 bilhões de anos atrás.

"Esta galáxia talvez tenha se formado ao mesmo tempo que outras. Ainda que ela não seja tão jovem quanto acreditava-se até então, a Zwicky 18 certamente se desenvolveu de maneira única no Universo", afirmou Alessandra

Planeta a 41 anos-luz da Terra pode abrigar vida

Planeta a 41 anos-luz da Terra pode abrigar vida


Concepção artística mostra o quinto planeta orbitando na estrela 55 Cancri Foto: Nasa/AP
Concepção artística mostra o quinto planeta orbitando na estrela 55 Cancri
07 de novembro de 2007
Foto: Nasa/AP

Neil Bowdler

São Paulo


Astrônomos nos Estados Unidos dizem ter encontrado um novo planeta em órbita de uma estrela que está a 41 anos-luz da Terra. A descoberta eleva para cinco o número de planetas que orbitam a estrela, 55 Cancri - o maior número de planetas encontrado em um único sistema solar fora do nosso. Ela fica na constelação de Câncer.


Os astrônomos já encontraram mais de 250 planetas fora do sistema que habitamos. O novo planeta tem cerca de 45 vezes a massa da Terra. Os astrônomos acreditam que as temperaturas na superfície são amenas e que, se ele tiver em sua órbita uma lua rochosa, em teoria, o planeta pode conter água na forma líquida.

Sistema parecido

Os pesquisadores dizem que o sistema de cinco planetas tem muitas semelhanças com o nosso próprio sistema. Os planetas estão na órbita de uma estrela de idade e massa semelhantes à do nosso Sol e o sistema também tem um planeta grande, com quatro vezes a massa de Júpiter, em órbita similar à dele.

O que eles ainda não descobriram foi um planeta rochoso, como a Terra ou Vênus. Mas isso, de acordo com Geoff Marcy, da Universidade da Califórnia, que liderou a pesquisa, é só uma questão de tempo e tecnologia. "Há um vão intrigante e misterioso entre o quarto planeta em volta de 55 Cancri e o planeta semelhante a Júpiter que fica mais distante", afirmou Marcy.

"Naquele vão, nós não sabemos o que há. Nossa atual tecnologia poderia detectar planetas grandes como Netuno, Saturno e Júpiter. Nós não vemos nenhum deles." "Então, se há planetas lá, eles devem ser menores, do tamanho da Terra."

"Na verdade, é um pouco difícil imaginar que não exista nada naquele vão grande. Então a sugestão é que deve haver planetas rochosos pequenos, como Vênus, Marte ou a Terra."

Nenhum destes planetas pode na verdade ser visto - os astrônomos usam pequenas oscilações no movimento da estrela para detectar a presença de planetas na medida em estes que realizam sua órbita.

Mas pode-se ver a estrela - 55 Cancri - com facilidade, usando apenas binóculos, numa determinada época do ano e quando o céu está claro à noite.

Cratera gigante explica estranho formato de Marte




Uma cratera gigante feita por um asteróide ou um cometa explica a razão de Marte ser tão assimétrico, com uma bacia em um hemisfério e altiplano do outro, afirmaram três equipes de cientistas na quarta-feira.

O impacto cavou um buraco de 8.500 quilômetros de lado a lado e 10.600 quilômetros de comprimento ¿o tamanho das áreas combinadas de Ásia, Europa e Austrália, afirmaram os pesquisadores na revista Nature.

Esse seria o maior impacto descoberto até hoje no sistema solar.

Os três estudos descrevem o tamanho verdadeiro da depressão, às vezes chamada de Bacia Borealis. Alguns dos limites dela foram erodidos por atividade vulcânica, disseram os cientistas.

No local parece ter havido um oceano nos primórdios do planeta, antes de Marte perder grande parte da sua atmosfera e de a água ou sublimar ou congelar abaixo da superfície.

Na semana passada, a Phoenix Mars Lander, da Nasa, fez buscas na região de poeira vermelha que cobre a superfície do planeta para revelar o que parece ser uma camada subjacente de gelo.

Jeffrey Andrews-Hanna e os colegas do Massachusetts Institute of Technology, e Bruce Banerdt, do Laboratório de Propulsão de Jatos da Nasa na Califórnia, afirmaram que a teoria do impacto, originalmente proposta em 1984 pelo especialista em Marte Steven Squyres, da Universidade de Cornell, é a que melhor explica a cratera.

Quando o sistema solar estava se formando há 4 bilhões de anos, grandes objetos frequentemente se colidiam com outros.

'Fotografia de perto' da lua de Marte

Missão espacial 'fotografa de perto' lua de Marte

As imagens divulgadas pela Nasa são de Fobos, a maior das duas luas de Marte
As imagens divulgadas pela Nasa são de Fobos, a maior das duas luas de Marte

EFE

A Nasa, a agência espacial americana, divulgou hoje as imagens detalhadas de Fobos, a maior das duas luas de Marte, feitas por uma das câmeras da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO).


Em comunicado, a Nasa indicou que uma dessas imagens, captada a uma distância de cerca de 6,8 mil km, mostra o panorama de uma zona iluminada de aproximadamente 21 km, no qual se destaca a cratera Stickney.

As fotos coloridas mostram materiais próximos às bordas da Stickney, e nelas também aparecem outras crateras e depressões que parecem ter se formado como resultado de impactos provenientes de Marte.

O comunicado indicou que as fissuras detectadas nas paredes da Stickney e de outras crateras são resultado do desmoronamento de material para o interior da depressão, arrastado pela força gravitacional da lua.

Segundo Alfred McEwen, cientista do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona, a lua marciana é de grande interesse para os astrônomos porque pode conter água em forma de gelo e materiais ricos em carbono.

Nathan Bridges, membro do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, indicou que esta não é a primeira vez que se captam imagens de Fobos. "No entanto, estas são de muito maior qualidade e nos fornecem os melhores dados conhecidos até agora sobre Fobos. Essas imagens nos ajudarão a determinar a origem e a evolução desta lua", indicou Bridges
Missão espacial 'fotografa de perto' Lua de Marte
Missão espacial 'fotografa de perto' Lua de Marte
31 de julho de 2008
ESA/ DLR/ FU Berlin (G. Neukum) /BBC Brasil

Da BBC Brasil

São Paulo


Uma missão da Agência Espacial Européia conseguiu fotografar de perto a lua Phobos, que gira em torno do planeta Marte. A espaçonave Mars Express ficou distante apenas 93 quilômetros do astro conseguindo capturar imagens que revelam um corpo celeste parecido com a forma de uma batata.

A lua mede 27 quilômetros em sua maior extensão e acredita-se que ela seja um asteróide capturado ou remanescente do material que formou os planetas.

As fotos mostram ranhuras e crateras em sua superfície que podem ter sido formadas a partir de materiais lançados de Marte após impactos com objetos espaciais. Outros pesquisadores, no entanto, sugerem que elas sejam resultado da sua superfície de regolito - uma camada sólida e rochosa que se forma de restos de materiais compactos e fragmentos de rochas e de solo - ou do próprio solo.

Sua maior cratera tem 10 quilômetros de diâmetro e deve ser resultado de um impacto gigantesco, afirmam especialistas. Segundo a Agência Espacial Européia, as fotos deverão auxiliar uma missão espacial russa que pretende enviar uma nave a Phobos para retirar amostras de sua superfície para exames.

As primeiras imagens da lua em alta resolução foram feitas em 1971. No início do ano, uma sonda da Nasa fotografou o astro a milhares de quilômetros de distância. Phobos foi descoberta pelo astrônomo americano Asaph Hall, em 1877. Sua órbita em torno de Marte diminui 1,8 metro a cada 100 anos, o que significa que, em 50 milhões de anos, o astro poderá colidir com o planeta.

Phoenix capta pôr-do-sol derretendo gelo em Marte

Phoenix capta pôr-do-sol derretendo gelo em Marte


Imagem captada pela Phoenix mostra a fina camada de gelo sobre a superfície de Marte
Imagem captada pela Phoenix mostra a fina camada de gelo sobre a superfície de Marte
27 de agosto de 2008
EFE

Uma imagem captada pela sonda espacial Phoenix registrou o momento que uma fina camada de gelo na superfície de Marte se tornou visível e, minutos depois, derreteu devido ao Sol que se pôs no horizonte. Segundo a Nasa, a agência espacial americana, a fotografia foi tirada em 14 de agosto, no 79º dia da missão após a aterrissagem no planeta vermelho.

A agência espacial informou que o Sol estava 22 graus acima do horizonte, possibilitando à sonda ter uma idéia mais detalhada do relevo marciano. As cores da imagem foram retocadas pela fonte, identificando o desnivelamento da superfície.

No início de agosto, amostras de solo marciano analisadas pelos instrumentos da Phoenix identificaram a provável presença de perclorato, uma substância corrosiva que poderia excluir a possibilidade da existência de alguma forma de vida.

Porém, o principal cientista da missão, Peter Smith, explicou que a descoberta, que ainda deve ser confirmada por outras análises, não compromete em nada o caráter habitável do Planeta Vermelho.

A sonda Phoenix foi lançada em 4 de agosto de 2007, com o objetivo de pesquisar a zona do pólo norte do planeta vermelho, onde aterrissou com sucesso em 25 de maio de 2008.

Fonte: Terra

Nasa divulga imagem de labirinto negro em Marte

Nasa divulga imagem de labirinto negro em Marte


Imagem do Labyrinthus Noctis (Labirinto da Noite), região de Marte composta por cânions e vales com paredões íngremes, foi captada pela Mars ... Foto: Nasa/Divulgação

Imagem do Labyrinthus Noctis (Labirinto da Noite), região de Marte composta por cânions e vales com paredões íngremes, foi captada pela Mars Reconnaissance Orbiter

Foto: Nasa/Divulgação

A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quinta-feira uma imagem de Labyrinthus Noctis (Labirinto da Noite, na tradução livre), uma região de Marte composta por cânions e vales com paredões íngremes. A fotografia foi captada pela câmera de alta resolução Imaging Science Experiment (Hirise) da sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter.

Para os cientistas, a zona é considerada notável pelo formato em labirinto que se estende abaixo da superfície em grande profundidade. Em algumas partes da formação, a terra é mais dura devido a deslizamentos de terras e há regiões onde o solo parece ter afundado.

Os pesquisadores acreditam que o Labyrinthus Noctis tenha sido formado pela atividade vulcânia na região de Tharsis, situada no equador do planeta vermelho.

Fonte: Terra

Sonda Mars envia imagens de erosão causada pela água em Marte

Sonda Mars envia imagens de erosão causada pela água em Marte


A imagem mostra a área entre Kasei Valles e Fossae Sacra, com uma cratera de 35 km  Foto: ESA/Divulgação

A imagem mostra a área entre Kasei Valles e Fossae Sacra, com uma cratera de 35 km

Foto: ESA/Divulgação

A agência espacial europeia (ESA) divulgou imagens do relevo de Marte obtidas pela sonda Mars Express. As imagens mostram fotos panorâmicas do terreno caótico da região de Kasei Valles e Sacra Fossae. Segundo os especialistas, as rachaduras foram causadas por água.

As imagens são de uma região localizada 12 graus ao norte do Equador e apresentam uma resolução da superfície de 21 metros por pixel. Elas cobrem uma área de 21.375 km quadrados.

A parte superior da imagem mostra a margem oriental de Kasei Valles com o planalto de Lunae Planum, além da Sacra Fossae. Kasei Valles é um dos maiores canais de Marte, com um comprimento de cerca de 3 mil km, que compreendem desde a bacia Chryse Planitia, ao norte, até a Echus Chasma, ao sul. Sacra Fossae é um sistema de falhas que se estende por 1 mil km com centenas de metros de profundidade. Fica entre Kasei Valles sul e oeste de Lunae Planum.

A imagem mostra uma cratera de 35 km de diâmetro ao norte. A borda sudoeste do anel está muito desgastada pela erosão, causada principalmente pelas correntes de água. A fonte de origem desta água foi localizada em Ecgus Rabble, que fica 850 km ao sudoeste.

O fundo da cratera e a parte noroeste da região mostrada na foto é plano e foi formado por fluxos de lava basáltica e sedimentos originários da região vulcânica de Tharsis. A parte inferior da imagem mostra claramente a planície com numerosas crateras e a que apresenta rachaduras.

É provável que toda a região esteja passando por atividades tectônicas, bem como uma 'sub-erosão', um processo no qual as rochas do subsolo são dissolvidas pela água causando um colapso parcial e rachaduras na superfície. Várias dessas zonas de fratura são visíveis a oeste.

Fonte:Terra

Sonda da Nasa mostra detalhes da superfície de Marte

A imagem mostra a diversidade das formas e texturas na superfície do planeta Foto: BBC Brasil

A imagem mostra a diversidade das formas e texturas na superfície do planeta

Foto: BBC Brasil

Imagens recentes da sonda da Nasa (agência espacial americana) que percorre a órbita de Marte para análises, o Mars Reconnaissance Orbiter (MRO, na sigla em inglês, ou satélite de reconhecimento de Marte, em tradução livre), mostram detalhes da superfície do planeta.

As imagens feitas em agosto mostram a diversidade das formas e texturas na superfície do planeta. As fotos foram capturadas por uma câmera da imagens de alta resolução da Universidade do Arizona.

A câmera captou as imagens enquanto a sonda orbitava as regiões sul e leste de Marte. As imagens mostram grandes dunas, vestígios de minerais, sulfatos nos quais o ferro está presente, além de outros minerais.

O Mars Reconnaissance Orbiter está estudando Marte com uma série de instrumentos avançados desde 2006. A sonda já enviou mais informações a respeito do planeta do que todas as sondas prévias da Nasa juntas, de acordo com a agência.